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Como anda sua autoconfiança?

Como anda sua autoconfiança?

24/03/2014 Lisi Lisboa e Viviane Janoni

O essencial para desenvolver autoconfiança é criar situações de ter atitudes e vê-las dando certo, de agir e colher resultados positivos e, com isto, sentir-se capaz.

A maioria das pessoas – senão todas - gostariam de ser reconhecidas por serem autoconfiantes, assim como querem estimular a autoconfiança em seus filhos, por este ser justamente um sentimento atrelado aos conceitos de felicidade e maturidade na sociedade contemporânea. No entanto, o que é e como se tornar autoconfiante?

É comum no imaginário popular conceber os sentimentos como coisas abstratas que ficam alocados em algum lugar da mente humana. No entanto, a psicologia concebe os sentimentos de uma forma bem diferente: os sentimentos são manifestações corporais, que se associam aos eventos ambientais ou físicos que os desencadeiam. Assim, são as pessoas a nossa volta as responsáveis por nos ensinar a detectar os sinais do corpo e a nomear o que sentem.

Autoconfiança é considerada um sentimento, e deve ser estimulada desde os primeiros anos da vida do bebê.A criança não nasce autoconfiante, mas tal sentimento pode ser desenvolvido durante a vida como um produto das conseqüências às quais a criança é exposta diante de suas ações. Dizemos então que uma pessoa autoconfiante é “segura”, “tem iniciativa”, ou seja, sabe quais comportamentos deve emitir para conseqüências agradáveis ou remover eventos aversivos, sem necessitar da ajuda de outras pessoas para executar objetivos em determinados contextos.

É importante ter em mente que o fundamental para desenvolver autoconfiança é que a pessoa tenha a possibilidade de emitir um comportamento e, então, produzir consequências no seu ambiente que fortaleçam tais comportamentos. Veja que, neste caso, o sentimento de autoconfiança está associado aos comportamentos bem sucedidos, e não é necessário nenhuma outra pessoa para reforçar o comportamento. Então, como é possível estimular a autoconfiança?

Em primeiro lugar, os pais devem criar condições para que os filhos emitam os comportamentos que terão consequências positivas, e não fazer as ações por eles. Pais que ajudam demasiadamente ou fazem as coisas por seus filhos impedem eles obtenham as consequências naturais provindas das atividades, restringindo as oportunidades para desenvolverem habilidades e contribuindo para que as crianças se sintam com medo e inseguras acerca de sua própria capacidade. Em segundo lugar, tais oportunidades devem ser adequadas às habilidades da criança, de modo que a ação da criança tenha alta probabilidade de ser de fato bem-sucedida. Uma exigência de desempenho muito alta para o nível de desenvolvimento da criança pode acabar por gerar recusa de uma atividade, ansiedade, esquiva, medo e preocupação. Por fim, os pais podem estimular a autoconfiança dos filhos incentivando-os a explorar o ambiente, sem, no entanto, ficar prevenindo a criança dos eventuais e imaginários perigos da situação, o que inibiria os comportamentos da criança.

Pode ser que quando criança a sua autoconfiança não tenha sido bem desenvolvida. Mas é possível, sim, melhorá-la mesmo depois de adulto. Em qualquer momento da vida, estimulá-la significa se expor a situações de tentar e acertar, lançar-se para o novo e ter resultados positivos. Portanto, melhorar a autoconfiança envolve necessariamente deixar de lado o caminho conhecido do medo e da evitação exagerada de experiências.

* Aline Abreu, Lisi Lisboa e Viviane Janoni



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