Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Comportamento de cliente influencia em fraudes eletrônicas

Comportamento de cliente influencia em fraudes eletrônicas

29/11/2012 Jeferson D'Addario

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) a ocorrência de fraudes eletrônicas bancárias, em 2012, chegará a gerar um prejuízo de R$ 1,4 bilhões aos bancos brasileiros, e o principal fator para este acontecimento é o comportamento do cliente.

Segundo a entidade, por descuido ou falta de conhecimento, os clientes bancários ainda são o alvo principal e as fraudes deste segmento acontecem por meio deles mesmos. Mas, isto ainda é novidade? Ou desculpa para justificar as altas taxas de juros ou de operação?

Com o crescimento do uso da Internet, desde 2000, ou seja, há mais de uma década, compras realizadas por meios eletrônicos, além de outros serviços e funções sendo migrados de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) para TICI (Tecnologia da Informação, Comunicação e Interatividade) nos próximos 10 anos, creio que esta desculpa não pode mais ser tão simples assim.

É óbvio que os clientes precisam aumentar as defesas nos computadores pessoais, além de mudarem o comportamento em alguns casos. Porém, os bancos precisam mudar as técnicas de conscientização, que são em grande parte textos não muito simples de entender em websites ou cartilhas, semelhantes às distribuídas em agências.

Os bancos precisam entender que apesar da grande maioria já saber utilizar computadores e internet, segurança é algo muito diferente. Eles precisam ser mais ativos e menos orientativos. Bancos viraram commodities, e precisam ser cada vez mais invisíveis. A invisibilidade será sinônimo de confiabilidade e tranquilidade.

Ser menos aparente e ter tecnologias interativas com mais controles biométricos, por exemplo, farão o usuário ser uma opção inviável aos fraudadores. Creio que em um futuro próximo, biometrias e outros dispositivos, como tokens bancários e certificados digitais nativos e integrados, serão mandatórios para clientes, que não precisam entender nada sobre isso, durante ações do dia a dia que envolvem transações financeiras.

Com isso, taxas bancárias precisarão ser reduzidas. Hoje, muitos bancos justificam o investimento nestas novas tecnologias de proteção do patrimônio e do cliente, através destas taxas, por isso que há a justificativa. Isto é teoria do CAOS?

Enfim, clientes são o elo mais fraco, portanto não se trabalha em segurança da informação para o elo mais fraco ou justificando-se através dele. Proteja-o partindo do princípio que é fraco, antecipe, crie meios sinérgicos com o dia a dia dele, para que ele nem saiba que está sendo protegido.

*Jeferson D'Addario, sócio fundador da DARYUS Consultoria.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves