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Conosco é diferente!

Conosco é diferente!

05/08/2019 Humberto Pinho da Silva

Que alegria, que contentamento, que felicidade, se encontra estampado nos olhos da mãe, ao pegar, pela primeira vez, o recém-nascido!…

Ele é tudo, para ela. Quantas horas mal dormidas irá passar? Quantas horas de aflição? Quantas horas de angústia?  Porque: o filho amado, está com: febre; não come: rejeita medicamentos; feriu-se gravemente, e chora de dor…

Mas, tudo passa, ao ver o sorriso inocente; o gesto de ternura; a gracinha comovedora do menino…

Deslumbrados com a maravilha – por eles criado, – amam-no de tal jeito, que darão a própria vida, para proteger, sua vida…

Assim, a criança, cresce, lentamente…Lentamente, cria laços de amizade: no infantário; depois na escola… mais tarde na vida…

E pouco a pouco, vai, com desgosto, verificando que os progenitores, não eram, como pensava: super-homens…

O adolescente, irreverente e desiludido, procura, agora, afastar-se. Além de “ignorantes”, os pais, ainda são retrógrados…velhotes, e “coroas”…

Em desespero, a mãe, numa tentativa de o prender, encobre-lhe leviandades, paparica-o, e chora baixinho, para que o pai não a ouça… e não ralhe.

Mas a “criança”, agora adulto, tem ânsias de liberdade: libertar-se das amarras paternas… Mostra-lhes vontade imperiosa de navegar… de ser livre…

E, enquanto cresce, desenvolve-se, e se torna homem, os pais, envelhecem… Surgem-lhes as primeiras rugas e adiposidades indesejáveis; achaques próprios da idade; reumatismo; perdas de memória; enfim: chega a caturrice…

Cansado de cuidados e recomendações paternas, começa a censurá-los: o modo como vivem: hábitos antiquados, que os domina; tiques e trejeitos… E os pais, sempre a envelhecerem… e a paciência do filho, sempre a esgotar-se….

Farto de escutar: velhos e conhecidos episódios; gracinhas de infância; e de os ver adormecer, diante da TV, e nos transportes públicos; de tanta rabugice e caturrice, a “criança”, que tantos amaram, agora considera-os: dementes, incapazes; e passa a escolher-lhes: a roupa que vestem; a comida que comem; os remédios, que tomam; as horas de dormir e passear…

Apesar do coração paterno chorar tristemente de dor; e a alma continuar jovem… (num corpo velho); os progenitores, tudo perdoam… porque muito amaram…. E muito lhe querem…

Um dia – o dia sempre chega, – partem…para não mais voltarem…

Então, o filho, recorda, com tristeza: tempos antigos; conversas e carinhos; conselhos mal ouvidos. E o coração constrangido, começa a chorar de saudade…

Só agora, repara, assombrado, que o seu próprio filho, que pensava ser diferente, porque educara-o com muito amor, está a percorrer as mesmas fases, que ele passou…

Isto é a vida! … A vida, que sempre se renova; mas que é sempre igual…

E nós que pensávamos, que, conosco, seria diferente!…

* Humberto Pinho da Silva

Fonte: Humberto Pinho da Silva



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