Portal O Debate
Grupo WhatsApp

CORONAVAC – Para quem nada tem, metade é o dobro!

CORONAVAC – Para quem nada tem, metade é o dobro!

18/01/2021 Bady Curi Neto

Diante da manifesta politização da Covid-19, que deveria ser alvo de debates científicos e esclarecedores para a população brasileira, sobre as perdas lastimáveis de vidas humanas, surge uma esperança no fim do túnel, a tão sonhada Vacina.

Dúvidas, preconceitos e desinformações são difundidos por alguns políticos, no intuito claro e evidente, que corpos de seres humanos, são apenas escadas para um palanque maior eleitoral, o que é de todo vergonhoso e lamentável.

O surgimento da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e fabricada pelo Instituto Butantan, foi revestida de preconceitos, por ser um laboratório de nacionalidade comunista, como se a eficiência da Vacina dependesse da cor da bandeira do país e não de dados científicos.

A população brasileira, por total desinformação, critica a eficácia geral de uma Vacina acima de 50% contra um vírus devastador, mas acredita que irá ficar rico jogando em uma loteria, apostando um jogo de seis dezenas, com probabilidade de ganho de míseros 0,000002%.

Pergunta-se: Esta dicotomia se deve a que? Respondo: À crença, à esperança de ficar rico, à propaganda em volta dos jogos e, por obvio, à desinformação.

É chegada a hora, mesmo que tardiamente, do Governo, em todos seus entes da federação (União, Estado e Município) esquecerem das divergências políticas/partidárias, e firmarem uma campanha de esclarecimento da importância da Vacinação em massa.

Apenas a título de esclarecimento, apesar de ser da área jurídica, mas em pesquisas e reportagens a respeito da CoronaVac, verifica-se que os cálculos para chegar a uma eficiência geral de mais de 50% são complexos.

Na realidade ao fazer o teste da eficácia da Vacina (fase 3 da pesquisa), o laboratório ou instituto que irá produzi-la dividem dois grupos de pessoas voluntárias com maior risco de contaminação pela Covid 19. O primeiro grupo recebe um placebo, já o segundo recebe a vacina propriamente dita.

Do primeiro Grupo Placebo (que não recebeu a vacina) – 4.599 voluntários compunham um grupo, sendo que 167 indivíduos desenvolveram a doença, e, 18,5% manifestaram de forma moderada e/ou grave.

Do segundo Grupo (que recebera a vacina) – 4.653 voluntários compunham grupo, sendo que 85 indivíduos desenvolveram a doença (50% do primeiro grupo), e, 8% manifestaram de forma leve, com atendimento médico, mais sem precisar internação.

A eficácia é o resultado comparativo entre os dois grupos que, segundo cálculos matemáticos/ científicos, alcançam o percentual de eficácia geral de 50,4%.

Destaca-se que no grupo que recebeu a vacina não houve sequer um caso de internação, apesar de ter um percentual pequeno de indivíduos que contraíram a doença, mesmo que vacinados.

Em suma, o ideal seria que toda vacina tivesse 100% de eficácia geral, mas do ideal para o mundo real há uma distância abissal.

Se a eficácia da vacina fosse apenas para evitar o agravamento da doença já seria altamente salutar para a população, mesmo que não imunizada.

Votando ao título do artigo, para quem nada tem, metade é o dobro!

* Bady Curi Neto é advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e professor universitário.

Fonte: Naves Coelho Comunicação



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves