Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Dilma Rousseff, o "plano B"

Dilma Rousseff, o "plano B"

28/08/2017 Amadeu Roberto Garrido de Paula

A campanha petista não demorou.

Não seria necessário ser um cartomante para prever, no momento em que o Senado Federal, sob a batuta do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, cindiu um julgamento uno para preservar os direitos políticos de Dilma Rousseff, que fértil imaginação política rodeara o cenário final do impeachment.

Ai está a presidente "injustiçada" a estocar de imediato a decisão de privatizar a Eletrobrás, como, de resto, deveriam ser privatizadas todas as brás, para desinchar-se um estado que, se permanecer como se encontra, estará sempre perto de estourar as metas fiscais, o respectivo governo violar a lei de responsabilidade e as oposições se regozijarem.

Além disso, a cartilha deve ser rezada. Não seria compatível com um partido de esquerda, há pouco desmoronado no campo da ética e, por consequência, da política, negar os dogmas do estado forte, precisamente o que nos levou ao fundo do poço. A proposta de Temer, a valorização das ações da Eletrobrás em 30%, caiu no colo dos imaginativos restauradores do "ancién regime" populista bolivariano.

A campanha petista não demorou. Lula, em que pesem suas caravanas circenses, é uma incógnita, face a uma campanha eleitoral extremamente exigente, como a brasileira, e a possibilidade concreta de sua prisão em decorrência de uma lei de iniciativa popular apoiada por muitos quadros petistas. A melhor alternativa é Dilma, que pode aliar ao discurso roto da esquerda a indignação de quem teria sido punido injustamente.

O "J´accuse" de Émile Zola dará os ares românticos a um Dreyfus feminino na terra das bananas em busca de um "contragolpe", injetando-se a emoção que sempre guiou nossas eleições e plantando-se de novo o projeto de poder que nos levou ao buraco mais profundo da história.

Não obstante isso, a tragicomédia não passará e as privatizações demonstrarão a virtude de fazer emagrecer esse estado deturpado e tornar, a curto e médio prazo, razoável a dívida pública do Estado brasileiro, que pouco importa à "troupe" das ilusões envolventes de parte de um povo que, por razões compreensíveis, se deixa levar pelo pão e circo, ainda que, nesses passos, nossas estruturas e instituições nos tornem uma tosca e imensa aldeia de braços com a Venezuela, a Bolívia e a Cuba dos Castros.

* Amadeu Roberto Garrido de Paula é Advogado e sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves