Portal O Debate
Grupo WhatsApp

E você, se importa com os outros?

E você, se importa com os outros?

23/09/2014 Dr. Fábio Roesler

Você já reparou como as pessoas se importam, cada vez menos, com os problemas dos outros? Pior, mal olham para quem está ao seu lado na rua?

A passividade atual da maioria das pessoas, mesmo diante de situações chocantes, ocorre por uma padronização do individualismo radical e extremista no qual o outro é visto como alguém a ser usado ou deixado de lado, dependendo da capacidade que esse outro tem de satisfazer a nossas necessidades pessoais. Logo, a incapacidade de agir é um reflexo desse modo de pensar atual.

Essa inércia da população está ligada ao individualismo essencial da pós-modernidade em que vivemos. Isso seria um problema psicológico se considerássemos a sociedade como um todo.

Por que houve esse crescente individualismo? Um dos maiores escritores de todos os tempos, Dostoiévski, sustentava que os valores morais só podem existir com o alicerce religioso, portanto, a queda da religiosidade atual explica, em parte, o predomínio do pensar só em si mesmo.

Mas, felizmente, há o outro lado da moeda. E o que leva algumas pessoas a ajudar é a capacidade diferenciada de se relacionar com o outro, de postar-se como se estivesse naquele lugar e buscar ajuda, de sair do alienamento individualista que beira um autismo.

A melhor forma de descobrir a verdade sobre si mesmo e sair da alienação individualista que a sociedade tenta nos imputar nos dias atuais é fazer terapia. Só aquele que consegue saber sua verdade pode despojar-se de si mesmo para olhar e ajudar o outro. A história mostra que as pessoas mais humanitárias que existiram foram aquelas que sabiam sobre os seus desejos, que sabiam quem eram e que não se perdiam dentro de um labirinto interno egoísta e autocentrado.

Texto: Dr Fábio Roesler, Psicólogo e Neuropsicólogo da Clínica de Cefaleia e Neurologia “Dr Edgard Raffaeli”, com especialização em Neurofeedback pela INBIO (Instituto Nacional de Biofeedback) e coautor do livro “Personagens ou Pacientes?”, da Editora ARTMED.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves