Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Eliminar o objeto da corrupção

Eliminar o objeto da corrupção

02/09/2015

Primeiro o Mensalão e agora a Lava-Jato.

A revelação desses dois esquemas criminosos vem jogando por terra a reputação de políticos, empresários e corporações tidos durante décadas como verdadeiros símbolos das liberdades públicas, da moralidade e da competência técnico-empresarial nacionais e até internacionais.

Foram bater com os costados na cadeia indivíduos tidos e havidos como grandes figuras da cena nacional, cujas apurações revelaram não passarem de reles corruptos agindo em conluio na tarefa de sustentar os esquemas políticos que os proporcionam continuar faturando criminosamente e, inclusive, sustentando o enriquecimento ilícito.

Por conta dessa engenharia criminosa, governos podem ser interrompidos, políticos de diferentes níveis são e serão processados e, revelado o “modus operandi”, muita falcatrua ainda poderá vir à tona. O trabalho anti-corrupção, além de obrigação profissional do Ministério Público, Polícia Federal, Justiça, órgãos e entidades correlatas, é patriótico.

Pelo que vimos até o momento, é difícil prever os futuros desdobramentos e qual a extensão dos malfeitos. É possível que mais órgãos públicos, políticos, prestadores de serviços e atravessadores ainda sejam identificados e tenham destino análogo aos envolvidos no Mensalão e na Lava-Jato.

Estados e municípios também poderão, dentro de suas proporções, terem seus desvios do sagrado dinheiro público para o sustento de campanhas políticas e/ou para o enriquecimento irregular. Estamos nos aproximando de uma nova campanha eleitoral.

Em outubro de 2016 serão eleitos os novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos mais de 5 mil municípios brasileiros. Até agora não se vê novas leis ou normas para evitar a repetição dos atos de corrupção sob o argumento de financiamento das campanhas eleitorais.

Embora esteja impactado pela crise, o Congresso Nacional precisa se pronunciar claramente quanto ao custeio das campanhas. Definir o que pode e o que não pode, estabelecer regras para o uso dos jatinhos e produção do material que transforma os candidatos, muitas vezes, numa enganosa mercadoria oferecida ao eleitor.

Além das apurações, processos, prisões e outras providências anti-corrupção, é preciso quebrar o círculo vicioso onde os corruptos assaltam o dinheiro público e ainda têm a justificativa de que o fazem para garantir a democrática eleição dos governos. É preciso evitar a finalidade dos desvios e punir com todo o rigor que os cometer...

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves