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Em bicos de pés

Em bicos de pés

01/09/2020 Humberto Pinho da Silva

Sempre que há acontecimento, que envolve político ou figura pública, aparecem intelectuais e pseudointelectuais, em bicos de pés, na mass-media.

Para marcarem opinião? Ou para aparecerem? Creio, na maioria das vezes, é apenas vaidade. Só vaidade; para se tornarem conhecidos…

Joaquim Letria, quando faleceu Jorge Amado, escreveu interessante crónica intitulada: “Abutres” (24 Horas - 20/8/01).

Nela refere-se ao desaparecimento de figuras conhecidas, e assegurando que logo surge quem afirme ser amigo, e narra curioso episódio ocorrido com ele:

"Morre uma personalidade – escreve Joaquim Letria, – um vulto, uma figura, como lhes querem chamar, e aí estão eles a voar baixinho, prontos a dizerem o que mais aprouver, sempre politicamente corretos, sem risco dum desmentido, pois o cadáver não reclama e parece mal à família protestar, em vez de estar entregue à sua dor."

“Surgem assim as grandes frases doa mortos, as controvérsias tardias, as confissões íntimas, a última entrevista, as palavras no leito de morte, as amizades desconhecidas, os amores escondidos, os murmúrios extemporâneos, as vivências exclusivas. Pobres mortos, que nem assim conseguem descansar!”

Fazem por amizade e admiração? Não! Fazem-no, para se tornarem importantes. Para se porem em bicos de pés, e serem conhecidos.

Do mesmo jeito, muitos militam nos partidos políticos; bajulam os líderes; berram na praça pública; assinam abaixo-assinados e petições…

Por convicção? Não! Apenas para obterem lugar rendoso, ou satisfazerem a vaidadezinha.

Todavia, há – mas poucos, muito poucos, – que se dedicam a uma causas. Que servem, e não se servem.

Se o Mundo não está ainda pior, é devido a esse punhado de homens e mulheres, que abnegadamente se entregam, a obras meritórias, como a Irmã Teresa de Calcutá.

Mas, infelizmente, são poucos, muito poucos A maioria, buscam apenas benesses…

* Humberto Pinho da Silva

Fonte: Humberto Pinho da Silva



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