Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Florestas plantadas garantem a lucratividade no campo

Florestas plantadas garantem a lucratividade no campo

10/12/2016 Paulo Figueiredo

O crescimento do mercado de florestas plantadas e a atividade como uma iniciativa que ajuda a combater o desmatamento.

Considerado um dos segmentos mais atrativos do nosso agronegócio, o mercado de florestas plantadas ocupa sete milhões de hectares do território nacional, gera 540 mil empregos diretos e, em 2015, rendeu R$ 69 bilhões, valor que representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB).

Além disso, o Brasil é o maior exportador do mundo de celulose de eucalipto, matéria-prima utilizada na produção de papel e celulose, mercado que registrou no último ano um faturamento de US$ 9 bilhões, de acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ).

A atividade também pode ser vista como uma solução sustentável para combater o desmatamento no Brasil, pois ajuda a suprir as necessidades econômicas e ainda minimiza a procura por madeira extraída de forma ilegal. Outra vantagem é que o plantio contribui com a redução dos gases do efeito estufa e com o sequestro de carbono, isso porque, cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver de 150 a 200 toneladas de gás carbônico (CO²) da atmosfera.

Além de todos os benefícios, o mercado também favorece a indústria de equipamentos destinados ao cultivo e manejo florestal. Afinal, quando falamos em florestas plantadas, devemos pensar em todas as etapas da cadeia produtiva, pois apenas com o auxílio de tecnologias adequadas é possível realizar o trabalho de maneira segura e eficiente.

Quando avaliamos uma área de cultivo de eucalipto, por exemplo, o manejo geralmente é terceirizado por empreiteiros florestais, responsáveis por entrar com máquinas para fazer o corte e o desgalhamento das árvores para a posterior venda.

Nesse ponto, temos duas formas de trabalho: nos terrenos grandes e planos, o equipamento mais indicado é o harvester, capaz de derrubar, descascar e processar as árvores; já, em áreas menores ou íngremes, a melhor forma de realizar o corte e a desbrota são realizados com o uso de motosserra e roçadeira, respectivamente.

No entanto, alguns pontos merecem atenção quando falamos em motosserras, pois a indústria de equipamentos destinados ao manejo florestal trabalha constantemente para desenvolver ferramentas que garantam a segurança dos operários.

Por isso, além dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), existem motosserras com sistemas especiais de freios, ativados para travar a corrente e evitar possíveis acidentes caso o operador faça um movimento brusco. Outra tecnologia disponível é o freio acionado de acordo com a postura, ou seja, se o operador está com uma postura errada, a máquina trava a corrente e no sabre automaticamente.

Já para os médios e pequenos produtores, é possível utilizar também pulverizadores para fazer o controle de pragas, atomizadores destinados à aplicação de insumos e calcário para a correção de solo e roçadeiras próprias para a desbrota, o que minimiza o esforço físico no trabalho.

Como podemos notar, o segmento está muito bem estruturado, pois garante lucratividade, auxilia na preservação do meio ambiente e ainda estimula o trabalho das indústrias de equipamentos. Essa é uma cadeia de negócios altamente produtiva e, certamente, o país ainda será uma das maiores referências em manejo de florestas plantadas.

* Paulo Figueiredo consultor técnico de produtos da Husqvarna, líder global no fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves