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Governança criativa, além da manufatura e logística

Governança criativa, além da manufatura e logística

03/07/2017 Eduardo Banzato

Os desafios da manufatura e logística e como mudar o "mind set" da DEFESA para o ATAQUE.

Governança criativa, além da manufatura e logística

A governança corporativa ou mesmo a governança de grandes projetos, entre os quais: Cultura Lean, Gestão da Cadeia de Suprimentos, Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços, entre outros, são fundamentais para manter a empresa no processo de Melhoria Contínua (PDCA).

Embora a Inovação, a Quebra de Paradigmas e a Disrupção já estão presentes atualmente na maioria dos processos de governança, percebe-se que na maior parte dos casos são apenas componentes deste processo e muitas vezes são deixados de lado em decorrência da própria Governança.

Estudos de casos

A partir da análise de casos reais em grandes projetos corporativos, pode-se identificar que em cada um deles foram avaliados inúmeros cenários, desde os mais conservadores até os mais arrojados.

Geralmente, após as análises estratégicas e de viabilidade técnica e econômica, os cenários mais conservadores ainda prevalecem sobre os mais arrojados. Este tipo de decisão, bastante comum no Brasil atual, mostra uma estratégia não necessariamente certa ou errada, mas baseada na DEFESA, onde busca-se preservar o território conquistado ao invés de se arriscar no ATAQUE (inovação).

Assim, a partir da análise das decisões e resultados obtidos nestes grandes projetos, conclui-se que não é comum se adotar uma estratégia de ATAQUE a partir dos tradicionais processos de governança.

Governança Criativa de Negócios


Tomando por base as experiências que a IMAM Consultoria tem vivenciado nos últimos 5 anos, várias empresas começaram a identificar limites de desempenho nos seus modelos de manufatura, logística e negócios e começaram a partir para cenários mais arrojados.

Ou seja, atualmente existem no mercado centenas empresas que são consideradas referência em LEAN, WCM, TPM etc., mas que se encontram em dificuldades de gerar resultados e manter o negócio lucrativo.

Nestes cenários, embora o “Design Thinking” tem apoiado algumas empresas, o processo que tem se mostrado mais eficiente e prático é a “Governança Criativa de Negócios”. O processo parte do princípio que a melhoria contínua não será suficiente no médio e longo prazo para que a organização sobreviva e a partir daí se constroem novos cenários inspiradores e que fazem o acionista voltar a acreditar no futuro da empresa.

“FUTURE MAKER”

O método por trás da “Governança Criativa de Negócios” chama-se "Future Maker" e foi desenvolvido pelo especialista em Branding e Design e parceiro há 38 anos da IMAM Consultoria, Lincoln Seragini, que destaca: "Este modelo é responsável pela “construção do futuro” do negócio e integra cinco componentes fundamentais para o sucesso:

- Planejamento estratégico (ex.: Canvas Model);

- Branding (ex.: Redesenho da marca);

- Inovação (ex.: Design Thinking - Inclui produtos, processos (manufatura e logística) etc.);

- Marketing (ex.: Mídias Sociais);

- Experiências da Marca (ex.: New Supply Chain Experiences).


A realidade dos projetos nos mostra que a execução integrada destes 5 componentes é muito mais inspiradora e potente pois explora as todas as sinergias possíveis.

Do Ideal de Futuro para a Realidade do Presente

E é assim que surge uma nova, clara e inspiradora visão de futuro para os acionistas, que percebem a necessidade de redefinir o papel da Manufatura e Logística a fim de se estabelecer novas estratégias de desenvolvimento de produtos e serviços, suprimentos (supply chain), operações, distribuição, pós-venda e pós-consumo.

Planejar o negócio para o curto, médio e longo prazo é a forma mais segura de minimizar os riscos na busca do futuro. A partir do acompanhamento de empresas que adotaram estratégias corporativas há 5, 10, 15, 20, 25 e até 30 anos, observamos aquelas que planejaram e superaram os desafios, alcançando hoje grandes resultados, mas também aquelas que, independentemente do motivo, abandonaram o planejamento.

Essa atual experiência nos ajuda a trazer hoje para a realidade presente, a visão de futuro inspiradora.

Perfis de Empresas


Embora a Governança Criativa de Negócios possa ser adotada por qualquer perfil de empresa que busca um futuro além da excelência na manufatura e logística, a mesma não é aplicada em todas as situações e é mais adotada em empresas que:

- Acreditam na força de sua Marca e Relacionamentos;

- A margam prejuízos nos últimos meses ou anos, mesmo com excelência operacional;

- Disputam um mercado saturado;

- Possuem muitos produtos e serviços que estão em queda de faturamento;

- Se sentem atrasadas em relação ao mercado;

- Desejam perpetuar os seus negócios.

- Negócios Inspiradores

Acionistas, investidores e/ou Executivos que possuem autonomia para tomar decisões, necessitam de projetos que os inspirem e os faça acreditar no futuro promissor do negócio.

Assim, mesmo que tenhamos atingido a excelência na manufatura e/ou logística, avalie se existe uma visão de futuro inspiradora e acredite, a Governança Criativa é transformadora.

* Eduardo Banzato é diretor do IMAM, empresa que há 37 anos atua na logística e integra os negócios de Consultoria, Treinamento e Instituto.



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