Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Mentoring RH: o presidente por todos e todos pelo sucesso

Mentoring RH: o presidente por todos e todos pelo sucesso

26/06/2014 Airton Cicchetto

Uma pesquisa global da consultoria Ernest & Young, publicada no Valor Econômico, apontou que uma relação estreita entre as áreas de finanças e de recursos humanos está ligada a um melhor desempenho do negócio.

Segundo o mesmo estudo, as companhias em que esse relacionamento se tornou mais colaborativo, reportaram uma alta maior de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e avanços mais significativos em métricas de capital humano, incluindo engajamento e produtividade.

Partindo da constatação desta pesquisa, é perfeitamente válido inferir que as empresas que conseguem integrar, não apenas finanças e RH, mas todo o seu headcount, isto é, todo o seu contingente de pessoal, podem se tornar ainda melhores. A união das pessoas, colaboração e integração das equipes compõem uma condição essencial para as empresas. Nos dias atuais, o sucesso nos negócios e até mesmo a sobrevivência, requerem um trabalho coordenado, capaz de envolver a todos na organização.

Hoje, a frase que segue é quase um mantra empresarial: “O sucesso é uma responsabilidade de todos, desde o mais humilde operário até o presidente”. Esta afirmação, por seu alcance, envolvendo a todos, remete e de certa forma chama à responsabilidade a área de recursos humanos. O que tem feito, exatamente, e como o departamento de RH está trabalhando para orientar o esforço coletivo em busca do sucesso é, em geral, uma dúvida reinante na maioria das empresas.

Muitas vezes, estes questionamentos são externados com doses picantes de julgamento depreciativo. E, claro, é esperado que a área de recursos humanos trabalhe pelo sucesso da empresa, pois há um entendimento geral e consolidado de que, de fato, as empresas que tem um RH atuante, que entende e fala a linguagem do negócio, que tem habilidade de influenciar o rumo e o futuro, promovem a gestão de equipes fortes, unidas e capazes de levar a organização ao contínuo sucesso. Há que se considerar, também, que o sucesso pode, em muitos casos, ser explicado por inúmeros outros motivos, como tecnologia ou capacidade de inovar, por exemplo. Ocorre que, nestes casos, o sucesso pode ser de curta duração se a empresa não tiver uma gestão competente que envolva e comprometa as suas pessoas.

Mas, voltemos ao mantra: “sucesso é responsabilidade de todos... até o presidente”. A este, obviamente, cabe a maior parte da responsabilidade. Assim, julgamos oportuna e procedente a pergunta: Como é nosso presidente? Hoje, sabemos pelas técnicas de análise dos perfis comportamentais, que os indivíduos podem ser classificados em grupos como: focados nas pessoas; nos resultados; na análise de dados e também em outros grupos que combinam estes focos.

Se o perfil do presidente combinar foco em pessoas e resultados, muito provavelmente ele montará estratégias que busquem o sucesso por meio das pessoas. Neste caso, ele se apoiará no RH e será o seu mentor, constituindo diferentes equipes para definir metas, montar e implementar planos de ação. Todos, em conjunto, estarão construindo o contínuo sucesso da empresa e RH, valorizado, atuará na coordenação deste processo. Se, ao contrário, o presidente não tiver olhos para as pessoas, o sucesso dependerá de conquistas efêmeras e RH, lamentavelmente, estará apenas voltado ao desempenho das rotineiras atividades burocráticas.

Como é o perfil do seu presidente? Ele é do tipo que busca resultados por meio das pessoas? Ele é o mentor e interage continuamente com RH? E como está atuando seu RH? Alinhado com a visão da presidência? Coordenando as estratégias de negócios da sua organização? Como vimos, as respostas as estas perguntas podem explicar o sólido e contínuo ou, o casual e efêmero, sucesso de sua empresa.

*Airton Cicchetto é consultor, palestrante empresarial, engenheiro, mestre em administração e idealizador do modelo SCG - Simples Complexo Gerencial - Simplificando a Gestão.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves