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O Isolamento da Presidenta

O Isolamento da Presidenta

21/09/2015 Bady Curi Neto

Logo após a campanha eleitoral da mandatária maior da Nação, o clima de vitória deu lugar a pressões políticas, manifestações contrárias ao governo, a impopularidade crescente chegando a tormentosos 7% de aprovação.

A exteriorização de sua impopularidade é de tamanha envergadura que a presidenta, deixou de fazer seu pronunciamento oficial na comemoração do dia do trabalhador, utilizando-se, apenas das redes sociais.

Isto nunca ocorrera, chamando a atenção por ser uma pessoa eleita pelo Partido dos Trabalhadores.

Como sabido tivemos uma eleição disputadíssima, com promessas de campanha que não poderiam ser implementadas, escondendo a verdadeira crise econômica, o que deu azo aos próprios eleitores, que acreditaram nas falsas promessas e, hoje fazem coro a reprovação do governo.

A base aliada ao governo tem demonstrado sua insatisfação votando em projetos de forma independente do interesse da Presidenta. O PMDB está cada dia mais distante, fazendo às vezes da oposição.

Ao contrário das promessas de campanha eleitoral, tivemos aumentos de luz, combustível, juros, impostos e inflação o que atinge diretamente no bolso dos trabalhadores.

O Vice-Presidente, Michel Temer, chegou a dizer que com os atuais índices de popularidade será difícil resistir a mais três anos e meio de governo.

Acrescente-se, a crise de impopularidade e a política, que estão para serem julgadas as famosas pedaladas fiscais pelo Tribunal de Contas da União e a investigação das possíveis irregularidades das doações de sua Campanha Política determinada pelo Ministro Gilmar Mendes do TSE, com apoio dos demais membros daquela corte, a primeira podendo ser passível de improbidade administrativa e a segunda de cassação do Diploma Eleitoral.

Para abalar ainda mais a imagem da Presidência, o STF autorizou a investigação de dois Ministros de sua extrema confiança Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) por possível envolvimento nos desvios de dinheiro da Petrobras, leia-se operação Lava Jato.

Lado outro, seu criador e padrinho, o ex-presidente Lula, outrora homem de popularidade inabalável, que carregava multidões por onde fosse que nada atingia sua reputação, como no caso do Mensalão, onde seus principais aliados foram condenados e ele sai incólume, não goza mais de tanto prestígio popular, chegando a ser vaiado em um aeroporto, tendo que se esconder durante o voo na cabine dos pilotos, segundo informações jornalísticas, para evitar tumulto e constrangimento.

A sua imagem de Estadista passou a ser de um boneco com uniforme de presidiário. Cada dia a situação do governo federal tem se agravado, seja pelas falsas promessas de campanha eleitoral, pela oposição mais atuante, os escândalos de corrupção que envolve pessoas ligadas à Presidenta e a crise econômica e política.

O Isolamento e a impopularidade patentearam-se na comemoração do dia da Independência do Brasil, onde a Presidenta com medo de manifestações contrárias a seu Governo fez o desfile de 7 de setembro praticamente para as autoridades presentes, com cerco de muro de placa de metais, deixando a população para o lado de fora.

* Bady Curi Neto, advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).



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