As empresas nos tempos atuais tendem a adequar-se ao novo mote de exigências que vem ganhando anseio dos jovens no mercado atual global.

O que esses garotos buscam são empresas inovadoras e que ofereçam flexibilidade no trabalho.

A condição imposta pelas corporações, ou melhor, o questionamento levantado é como a inovação e a valorização do trabalho pode entrar na pauta do empregador.

Como o patrão vai “fisgar” aqueles que hoje requisitam o melhor lugar para atuar e mostrar o talento que possuem.

Tendo em vista o que está acontecendo no mercado atual e procurando saber o que os jovens da atualidade querem oferecer, o CEO e fundador da empresa NAMP!, Xerxes Marques, 30, explica um pouco qual é o perfil das pessoas que saem do ensino médio e superior e vão em busca da “empresa dos sonhos” e como deve ser esse local de trabalho tão requisitado e questionado por esses que hoje são conhecidos como a “Geração Z” (nascidos depois de 1995).

Nome que se dá aos críticos, dinâmicos, exigentes, autodidatas, que não gostam das hierarquias nem de horários poucos flexíveis. Ele conta como está o mercado para os que querem aprender e ao mesmo tempo inovar.

“Quando falamos em flexibilidade no horário, não estamos lidando com o rigor presencial, mas sim o conforto e qualidade do trabalho. O Ambiente fica mais agradável e sem contar que o quadro de profissionais fica comprometido com as tarefas”.

Ainda afirma que em sua empresa, a NAMP!, busca incentivar a criatividade, e também o trabalho com banco de horas, para que os colaboradores tenham liberdade de gerenciar seus horários.

Concordando com isso, a produtora de conteúdos mobile, Jéssica Mariana Moreira afirma, “A flexibilidade está diretamente ligada à criação, principalmente na promoção interna e o olhar humano. A criatividade não é programada, a responsabilidade, sim. A flexibilidade traz a possibilidade do profissional dar o melhor de si no momento certo. É um casamento”.

Ela conta que o reconhecimento da empresa perante os seus funcionários causa boa reputação e agrega valor ao funcionário. “É o ápice do humanismo”, finaliza. Hoje, na opinião dos especialistas os jovens não se submetem à condições que não os satisfaçam.

Diferentemente da Geração X (nascidos entre os anos de 1960 e 1980), que aceita as normas de trabalho, e da Geração Y (nascidos na década de 80 e 90), que são questionadores, possuem bons argumentos e finge que aceita; pode-se dizer que a chegada dessa nova ascendência de adolescentes após o ano de 1995 está causando um certo impacto ao meio organizacional.

Para muitos a flexibilidade é um conforto ou até mesmo a certeza que o amanhã será diferente. Hoje as empresas não vão atrás somente do talento ela quer pessoas que inovam tenham espírito de equipe e ainda, foco em resultados.

* Leonardo Melo, Assessoria de Imprensa.