Portal O Debate
Grupo WhatsApp

O novo capítulo do livro didático

O novo capítulo do livro didático

17/06/2013 Antonio Luiz Rios

Em 9 de agosto de 2013, quando estiver plenamente concluído o processo de inscrição, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), das obras para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ano letivo de 2015, o Brasil começará a escrever um novo e importante capítulo na história desse projeto e nas metas relativas à democratização do conhecimento e à melhoria da qualidade do ensino.

Refiro-me ao fato de, pela primeira vez, as editoras poderem apresentar obras multimídia, que contemplem o livro impresso e o digital. Esse é um significativo avanço, pois também representa a inclusão digital de milhões de alunos das escolas públicas, muitos deles ainda distantes dos tablets e computadores, equipamentos nos quais podem ser lidos os e-books.

A novidade beneficia igualmente os professores, considerando que eles também recebem as obras. Esse avanço da educação brasileira representa um desafio para o mercado editorial, que tem a responsabilidade de responder à altura às mudanças positivas introduzidas pelo poder público.

A versão digital, segundo o Ministério da Educação, deverá ter o mesmo conteúdo do material impresso e incluir objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, simuladores, imagens, jogos e textos, dentre outros recursos capazes de auxiliar na aprendizagem.

Embora o regulamento do PNLD 2015 ainda permita a apresentação de obras somente na versão impressa, de maneira a viabilizar a participação das editoras que ainda não dominam as novas tecnologias, é muito desejável que as empresas aproveitem da maneira mais ampla possível essa oportunidade de modernização e ampliação das mídias à disposição dos alunos brasileiros. Mais do que uma alternativa comercial, esse avanço deve ser visto sob a perspectiva de um novo patamar de qualidade do ensino nacional, objetivo a ser cada vez mais compartilhado pela sociedade.

Afinal, estamos falando de uma previsão inicial de aquisição de aproximadamente 80 milhões de exemplares, para atender a mais de 7 milhões de alunos, de 20 mil escolas do Ensino Médio em todo o Brasil. É um contingente expressivo de jovens que poderão ganhar um novo e eficaz canal de aprendizado.

É bom para eles e para o País! Acompanhando a introdução do e-book, há outra novidade interessante no PNLD 2015. Trata-se da inclusão dos livros de arte, além dos componentes curriculares já atendidos na última edição do programa relativo ao Ensino Médio: Português, Matemática, Geografia, História, Física, Química, Biologia, Inglês, Espanhol, Filosofia e Sociologia. É pertinente iniciar a trajetória do e-book no Ensino Médio, cujos alunos, a maioria adolescentes, já têm mais familiaridade com as linguagens digitais, para, depois, ir se disseminando nas demais faixas de idade.

O PNLD é executado em ciclos trienais alternados. Desse modo, a cada ano são adquiridos e distribuídos livros para todos os alunos de um segmento, que pode ser os anos iniciais ou finais do Ensino Fundamental ou o Ensino Médio. Paulatinamente, nosso país caminha no sentido de estabelecer novos referenciais de aprendizado para os estudantes das escolas públicas.

*Antonio Luiz Rios, economista, é o Diretor-superintendente da Editora FTD.



Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O Pronto Atendimento e o desafio do acolhimento na saúde

O trabalho dentro de um hospital é complexo devido a diversas camadas de atendimento que são necessárias para abranger as necessidades de todos os pacientes.

Autor: José Arthur Brasil


Como melhorar a segurança na movimentação de cargas na construção civil?

O setor da construção civil é um dos mais importantes para a economia do país e tem impacto direto na geração de empregos.

Autor: Fernando Fuertes


As restrições eleitorais contra uso da máquina pública

Estamos em contagem regressiva. As eleições municipais de 2024 ocorrerão no dia 6 de outubro, em todas as cidades do país.

Autor: Wilson Pedroso