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O obstáculo das emoções inibidoras

O obstáculo das emoções inibidoras

16/08/2013 Marlene Monteiro

“Qualquer que disser a este monte: ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito”. (Marcos, 11-23)

O uso da fé como elemento transformador dos desejos humanos em realidade tem sido, há séculos, o foco central das ciências esotéricas. Nos dias de hoje, esse uso permeia também as modernas técnicas da Programação Neurolinguística.

A citação com que iniciamos este texto deixa clara, pela boca do maior mestre de todos os tempos, a condição fundamental da eficácia da fé: “... e não duvidar em seu coração”. Jesus não menciona a dúvida racional, lógica, mas a dúvida no coração. Com isso, provavelmente, ele se referia à fé sentida, vivida com emoção. Esta é a palavra chave: emoção. De fato, tudo o que se consegue na vida é por meio da emoção como elemento vivificador da fé. E quando dizemos “tudo”, queremos referir-nos a tudo que nos parece bom e também ao que nos parece mau.

Por isso é recomendado que, ao visualizarmos aquilo que desejamos ver realizado, nós nos sintamos vivendo aquela situação. Entretanto, o que habitualmente se faz é viver e sentir a fundo as chamadas emoções “negativas”, não as “positivas”. Daí sucede que a maioria das pessoas vive mergulhada num mar de sofrimentos de toda ordem. Elas o criam pela fé recheada de sentimentos negativos. A fé negativa está presente em nossas vidas principalmente naquilo a que podemos chamar de “emoções inibidoras”.

Elas são frequentemente a memória de acontecimentos que nos humilharam, nos diminuíram, nos fizeram sofrer em algum momento de nossas existências, quase sempre em nossa infância. Assim, sempre que pretendemos realizar algo que exija de nós firmeza e ação decidida, elas nos inibem, travam-nos, impedem-nos de atingir nossos objetivos. Um exemplo que nos ocorre com frequência, por estar ligado ao nosso próprio ofício da Psicologia, é a dificuldade monstruosa que as pessoas quase todas têm de se apresentar em público.

Quando solicitadas, acessam suas emoções inibidoras, e estas geram efeitos de caráter fisiológico como tremores, suores frios, dores, pânico enfim. O resultado é um descontrole generalizado, que só pode conduzir ao insucesso. Na Oratória, como em todas as outras situações de nossas vidas, a solução está em eliminar essas emoções ditas “negativas” e mais: substituí-las por outras “positivas”.

Sentindo intensamente o que desejamos, vivendo em nosso coração com muito sentimento aquilo que julgamos bom para nós e para os que nos cercam, é assim que poderemos utilizar a fé criativa e, então, livres das emoções inibidoras, seremos capazes de realizar qualquer tarefa, mesmo que ela nos pareça tão gigantesca quanto mover uma montanha e atirá-la ao mar.

*Marlene Monteiro é Psicóloga, Psicoterapeuta e Hipnóloga, Master e Trainer em PNL, com certificação internacional, e membro da Comunidade Mundial de Programação Neurolinguística.



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