Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Os ventos da mudança política

Os ventos da mudança política

21/09/2012 Dirceu Cardoso Gonçalves

O horário gratuito de propaganda eleitoral na TV chega a superar o “Jornal Nacional” em pontos de audiência. Essa a grande novidade dos últimos tempos.

As inserções, cujos críticos dizem não despertar o interesse do telespectador, estão alcançando índices invejáveis. A aceitação do meio eletrônico mostra a evolução da sociedade, que está se politizando e preocupada em conhecer os candidatos, analisar suas propostas, seu passado e, principalmente, ver se o seu preferido têm algum envolvimento com corrupção.

Nos últimos anos tem aumentado o número de eleitores que buscam avidamente na mídia tradicional dos jornais e revistas as informações sobre o movimento político eleitoral. E agora, além de atentarem para o horário gratuito de rádio e tv, ainda estão aí, à sua disposição, os e-mails e as redes sociais, que ganham impulso na difusão da mensagem eleitoral e, cada dia mais, constituem o instrumento de trabalho, educação e lazer de expressiva parcela do eleitorado, especialmente os mais jovens.

Essas mídias passam a despertar o interesse e a fomentar a difusão das mensagens e o debate das ideias, antes restrito aos comícios e à imprensa escrita. Seu bom direcionamento está conduzindo a sociedade ao sonhado estágio de consciência e participação, fundamental para o bom exercício do voto. Não devem se esquecer, também, dos acervos dos jornais e revistas, hoje disponíveis na internet.

Basta o eleitor neles navegar para pesquisar o passado do seu candidato e, encontrando algo que o desabone, mudar o voto.. Durante anos, a população tem sido bombardeada por acontecimentos que motivam seu amadurecimento e a marcha rumo à participação e à moralidade. Depois de sucessivos escândalos onde os protagonistas acabaram se safando da punição por diferentes razões, o povo mobilizou-se e enfiou goela-abaixo de senadores e deputados do Congresso Nacional o projeto da Ficha Limpa, que já impediu alguns e deverá deixar muitos maus políticos fora nas próximas eleições.

O Supremo Tribunal Federal, com o julgamento do mensalão, ora em andamento, dá mostras de como deve funcionar o Poder Judiciário livre e independente. E o próprio governo federal, apesar das amarras e injunções políticas a que é sujeito, também tem se empenhado na faxina. As pesquisas no âmbito da campanha eleitoral municipal dos grandes centros vêm demonstrando que, no clima de resgate político e moral que acabou se implantando no país, o povo parece agir mais livre e por vontade própria, pouco se importando com partidos e legendas políticas.

Partidos, grupos fortes e figurões da política têm sido preteridos em troca da mensagem mais condizentes com as aspirações da comunidade. Sem dúvida, está nascendo e se cristalizando uma nova mentalidade, com todas as condições de passar o país a limpo e formar uma nova classe política, mais preocupada em discutir e resolver os problemas da comunidade e livre do nefasto voto de cabresto e da infame compra de votos.

O povo, bem informado, jamais será enganado. É preciso aproveitar os ventos que sopram por mudanças e, com eles, mudar para melhor a nossa política e o país. O eleitor precisa ter motivos para voltar a acreditar  que político é sério, honesto e trabalhador e, a partir daí, com a arma do seu voto, expulsar do meio todos os enganadores, corruptos e mistificadores...

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves