Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Politico à força?

Politico à força?

11/01/2021 Humberto Pinho da Silva

Pedro de Moura e Sá, no seu precioso livro póstumo: “Vida e Literatura”, ensaio excelente, que nos dá visão perfeita da sua geração, escreve, a determinado passo, asserção, que está sempre presente, para nosso mal:

“Quando dizemos: João é bom, queremos dizer que ontem ele nos afirmou a sua admiração pelas nossas qualidades; quando dizemos: João é estúpido, queremos realmente significar que ele ontem não nos tirou o chapéu com amabilidade suficiente. Exatamente da mesma maneira que, dizemos: este poema é mau, queremos muitas vezes afirmar: que o autor pensa, em matérias politica, de maneira diferente da nossa.”

Se o prosador ou articulista, tem opinião igual à nossa, e tem credo político semelhante, declaramos: é genial: escreve bem, pensa bem, e é claríssimo, como água.

Tecemos-lhe, então, louvores, nos meios de comunicação social. Enquanto se avaliar desse modo, venham as revoluções que vierem, venham mudanças e andanças sociais, que tudo ficará como dantes.

Os nossos pareceres, as nossas opiniões, sobre as crónicas, enferma sempre do prisma político, como se analisa o texto; mormente o “clube”, em que se inscreve o cronista ou escritor.

Este por sua vez, sente a obrigação de entrar numa “capelinha”, de pertencer a causa, para ser lido, apreciado, e ter fácil acesso à mass-media.

Eis a razão por que há tantos ilustres desconhecidos, independentes, de grande valor, que escrevem para a gaveta; porque não possuem meios económicos para editarem a obra, nem conhecem distribuidor camarada, que a coloque a preços módicos, e muito menos editor, que as publique.

Sem mecenas, sem apoio dos amigos e críticos do partido, nada ou pouco se consegue. Há, por isso, escritores e poetas, que são políticos à força.

Defendendo ideologias que não são as suas, só para alcançarem possível estrelato. O que se passa com os letrados, passa-se, igualmente, com quase todas as profissões.

Muda-se tudo, menos o homem. Esse, é que necessitava de eminentíssima e reverendíssima reforma, como disse o santo Arcebispo de Braga, aos reverendíssimos e eminentíssimos cardiais.

O que escrevo é pura verdade… mas não é politicamente correto…

* Humberto Pinho da Silva



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves