Todos querem mais, de ambos. Mas a verdade é que em muitas empresas, das grandes às pequenas, muito pouco é calculado sobre a relação entre os dois. A cada dia as empresas são obrigadas a repensar suas operações.

A necessidade de adequação a novos procedimentos, novas legislações e novas obrigatoriedades faz com que o tempo precise ser calculado e economizado ao máximo, não só nas atividades relacionadas a produção mas também nos processos administrativos.

Mas como fazer esse cálculo? E como usá-lo para efetivamente melhorar as rotinas empresariais? Citando um exemplo simples, como a contratação de sistemas para documentação fiscal eletrônica, o primeiro passo é pedir para que o fornecedor de tecnologia liste as atividades realizadas por pessoas, que poderão ser automatizadas após a contratação do software.

Com esse material em mãos, a equipe responsável pelas atividades listadas deve informar o tempo gasto com cada uma dessas funções periodicamente. A relação entre a soma do tempo gasto nessas atividades e o custo que a empresa tem com esses profissionais mostrará, em valores, a economia que o setor está deixando de fazer.

No caso da automatização de processos de documentação fiscal eletrônica, a economia de tempo pode variar de 50% a 95%, dependendo do número de atividades que a empresa está disposta a automatizar. Quanto maior o porte da empresa, maior também é o custo dessas atividades não automatizadas, o montante economizado pode chegar com facilidade na casa dos milhares de reais por ano.

Sem dúvida é um desafio para os novos gestores tornar as equipes cada vez mais produtivas e motivadas. Para isso é importante transformar as perdas em valores e os valores em boas sugestões de melhorias. Já sabemos que tempo tem total relação com dinheiro, mas quanto vale esse tempo é uma pergunta que precisa ser respondida, no setor fiscal e em todos os outros setores dentro das empresas.

*Joana de Oliveira é analista de marketing da G2KA Sistemas.