Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Que venha 2020!

Que venha 2020!

31/12/2019 Bady Curi Neto

Mais um ano termina e a briga política ideológica entre alguns esquerdopatas e o atual governo parece não ter fim.

Acusações, elevação do tom sobre pequenas falas desavisadas de um lado e do outro, que poderiam passar despercebidas - afinal para quem já teve um presidente da república que se orgulhava em dizer que seu primeiro diploma era de presidente e que não era afeito à leitura, sem contar a chefe do executivo que exaltava a mandioca e pretendia estocar vento -, foram problematizadas em excesso.

No entanto, poderíamos fazer vista grossa para alguns discursos fora do tom da direita.

Chamo de esquerdopatas e também alguns direitopatas aqueles indivíduos que sofrem de uma sociopatia política e ideológica que os impedem de enxergar soluções benéficas para o Brasil desde que seu lado político não seja autor ou protagonista destas ideias, como se existisse o dono da razão.

Nessa linha de pensamento, o que vem do lado oposto está sempre contaminado.

O Brasil passou este ano a passos lentos, a oposição, o centrão e mesmo a conjuntura nacional deveriam ter dado pressa às medidas de extrema importância para o desenvolvimento do país, como as reformas tributária, administrativa, entre outras.

A Reforma da Previdência, a duras penas retirados os estados e municípios que estão à míngua, mesmo que desidratada, fora aprovada pelo bem do país.

O Brasil parou para assistir o julgamento da possibilidade ou da revogação da prisão em segundo grau, se estava de acordo os ditames constitucionais, cujo texto é de clareza ímpar em descrever que ninguém pode ser considerado culpado até que a sentença condenatória transite em julgado, ou seja, até que não caibam mais recursos.

Os profetas do apocalipse diziam que, se fosse revogada a prisão de segundo grau, a marginalidade estaria solta, que o Brasil iria viver um caos de violência, todos os malfeitores, estupradores, homicidas, latrocidas, traficantes, entre outros, estariam postos na rua para continuar seus malfeitos, aterrorizando os cidadãos de bem.

O discurso apocalíptico e sofístico não esclarecia à população que a maioria desses presos está encarcerada por prisão preventiva e não por condenação em segundo grau.

A matéria de fundo dessa afronta à constituição federal passou a ser a possibilidade da soltura de alguns condenados da Lava Jato, notadamente seu maior expoente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A celeuma fugiu do campo jurídico, passando para um campo político.

A prisão em segundo grau foi revogada, não houve nenhum aumento nos índices de criminalidade (por esta razão). Lula está condenado (sem o trânsito em julgado), mas não encarcerado, parecendo ter diminuído, inclusive, a força de seu discurso político quando recluso.

O jargão “Lula Livre” perdeu força em algumas manifestações petistas. A caravana após a libertação do ex-presidente não teve o efeito esperado, movimentou meia dúzia de pessoas praticamente compostas por asseclas ou contratadas.

O Brasil deve priorizar os projetos para o aquecimento da economia, tão bem defendidos pelo ministro Paulo Guedes e com total apoio do presidente da República ao invés de criar crise onde não existe.

Guedes mencionou o AI-5 e, em um desvirtuamento da frase posta e que passou a ser manchete na maioria dos jornais, parece que ele retrata o desejo da presidência.

Que em 2020 as fofocas políticas fiquem para trás e que as reformas importantes para o país sejam implementadas com maior rapidez e seriedade. Feliz Ano Novo!

* Bady Curi Neto é advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).

Fonte: Naves Coelho Comunicação



O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A poderosa natureza

O dinheiro é um vírus que corrompe tudo e quando a pessoa se “infecta”, dificilmente se livra.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


A maior eleição do mundo e o nacionalismo hindu

O ano de 2024 está sendo considerado o superano das eleições pelo mundo. Ao todo, mais de 50 países terão pleitos variados, dentre os quais o Brasil e os Estados Unidos.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray