Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Resposta aos filhos da nova década

Resposta aos filhos da nova década

25/05/2021 João Guilherme Sabino Ometto

Em 2021, nascerão 140 milhões de crianças no mundo, sendo 2,5 milhões no Brasil.

Já no primeiro dia de 2021, a Terra recebeu 371.504 habitantes, os primeiros filhos da década que se inicia. Em nosso país, foram 6.935. Os dados são do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Multiplicam-se, portanto, os desafios e a responsabilidade da civilização de prover vida de qualidade às presentes e às novas gerações, em um cenário econômico abalado pela Covid-19, que aumentou a pobreza, empurrando cerca de 150 milhões de pessoas para patamar abaixo do nível da miséria, segundo estimativas da ONU.

Os números mostram que, apenas com o crescimento vegetativo de 2,5 milhões de habitantes, teremos no Brasil um novo contingente equivalente à população de Belo Horizonte (MG).

A comparação dimensiona a premência de promovermos amplo processo de inclusão, recuperação de empregos perdidos, geração de novos postos de trabalho e retomada do crescimento econômico em níveis mais elevados do que antes da pandemia.

Temos, assim, compromissos relevantes a serem cumpridos, que incluem, necessariamente, um plano eficaz de vacinação de nosso povo contra o novo coronavírus, essencial para a normalização plena das atividades.

São inadiáveis, também, as reformas estruturais, como a tributária e administrativa, fundamentais para destravar investimentos, proporcionar mais equilíbrio fiscal e viabilizar a expansão do PIB.

E em grau compatível com nosso potencial demográfico, de recursos naturais, do agronegócio e de setores industriais e de serviços que, apesar de todos os obstáculos, são bem-estruturados e competentes.

É de se esperar, assim, que a Câmara dos Deputados e o Senado, que contam com novas mesas diretoras este ano, o Executivo e o Judiciário trabalhem de modo mais sinérgico e assertivo para o bem maior do País.

Afinal, a retomada do crescimento econômico em níveis capazes de resgatar do desalento os cerca de 14 milhões de desempregados e de prover educação, trabalho digno e melhor vida às presentes e futuras gerações exigirá políticas públicas eficazes.

Temos plenas condições de vencer os desafios da nova década, promovendo a inclusão socioeconômica dos brasileiros, por meio de um projeto eficaz de desenvolvimento sustentado.

Possuímos indústria sólida e meios privilegiados para cultivar alimentos sem desmatar. Somos um dos líderes mundiais na produção de etanol e o sétimo país em energia eólica, que agora será impulsionada com a geração off shore.

Estamos entrando de maneira competitiva na solar e dispomos de recursos hídricos abundantes. Basta, agora, inteligência para trabalhar em um modelo que proteja o ambiente e gere renda para a população.

Numa perspectiva de responsável otimismo, temos tudo para ser um dos líderes globais na agenda ambiental e na retomada da economia, respondendo de maneira muito competente a essas duas demandas prioritárias da humanidade.

Muitos haverão de alegar as dificuldades de se realizar, em plena pandemia, o que não temos conseguido fazer de modo eficiente nas últimas décadas.

Porém, é nas grandes crises que as nações têm a oportunidade de demonstrar sua verdadeira capacidade de mobilização, luta, reação às adversidades e poder de superação.

Está na hora de o Brasil tornar-se sujeito de sua própria história e protagonista global.

* João Guilherme Sabino Ometto é engenheiro (Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), empresário e membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA).

Para mais informações sobre crescimento econômico clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação



O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A poderosa natureza

O dinheiro é um vírus que corrompe tudo e quando a pessoa se “infecta”, dificilmente se livra.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


A maior eleição do mundo e o nacionalismo hindu

O ano de 2024 está sendo considerado o superano das eleições pelo mundo. Ao todo, mais de 50 países terão pleitos variados, dentre os quais o Brasil e os Estados Unidos.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray