Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Saiba como sair do vermelho ainda neste ano

Saiba como sair do vermelho ainda neste ano

12/09/2016 Dora Ramos

Organize-se, acredite que você pode virar o jogo nos próximos meses e encerrar o ano com o orçamento equilibrado.

Novos dados divulgados pelo Perfil do Inadimplente Brasileiro, estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), revelam que 46% dos endividados não têm condições de pagar as contas em atraso nos próximos três meses.

Isto é, chegarão ao fim de 2016 ainda inadimplentes. O motivo principal para essa situação, apresentado por 28,2% dos consumidores entrevistados, é a perda do emprego. Ao analisar rapidamente esse cenário, parece que não há para onde correr.

Mas até mesmo quem perdeu o emprego e recebeu um bom dinheiro com rescisão e benefícios como o seguro pode sair do vermelho ainda neste ano. É claro, no entanto, que isso exige uma reorganização das contas e um novo planejamento para o trimestre.

O primeiro passo é dedicar um tempo para entrar em contato com todos os estabelecimentos e tentar negociar o pagamento das dívidas. Explique a sua real situação e tente retirar os juros e até conquistar um desconto para pagamento à vista.

Estamos num momento economicamente difícil e as empresas acabam assumindo uma postura mais flexível com o consumidor, já que também precisam de dinheiro. Lembre-se de que, para se livrar das dívidas em atraso e ter um fim de ano mais tranquilo, será preciso sacrificar alguns gastos habituais, como o lazer, vestuário e a alimentação fora de casa.

Note que esses itens são dispensáveis no curto prazo, por isso vale a pena o esforço para entrar em 2017 com a saúde financeira em dia. Se isso ainda não for suficiente, converse com a família e cheque se outros gastos podem ser cortados temporariamente do orçamento.

A TV por assinatura, por exemplo, pode ser eliminada até as contas se acertarem. Já na ida ao supermercado, opte por marcas mais acessíveis, pois aqueles poucos centavos que nunca foram levados em conta vão fazer sentido nesse período.

A consciência sobre a realidade pessoal é um dos pilares mais importantes do planejamento financeiro e se torna ainda mais preciso quando se trata de quem perdeu o emprego recentemente. A falta de atitudes de contenção somada às dívidas já existentes formam uma grande bola de neve, que influencia não só as finanças, mas também o emocional do indivíduo.

Organize-se, acredite que você pode virar o jogo nos próximos meses e encerrar o ano com o orçamento equilibrado. Afinal, o problema não é ter dívidas previstas no planejamento, o problema é continuar inadimplente.

* Dora Ramos é educadora financeira e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves