Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Será que sua empresa tem mesmo um RH?

Será que sua empresa tem mesmo um RH?

03/04/2017 Claudia Santos

É comum as organizações acreditarem ter um setor de RH enquanto têm apenas um Departamento Pessoal.

Será que sua empresa tem mesmo um RH?

Durante visitas a diversas empresas, tenho notado que muitas delas – sejam de pequeno e médio porte ou grandes multinacionais – têm enfrentado uma séria dificuldade para identificar a real a função da área de Recursos Humanos.

É extremamente comum as organizações acreditarem ter um setor de RH em franca atividade, com uma pessoa designada como gerente, enquanto, na verdade, têm apenas um Departamento Pessoal – que também é importante, mas não é RH.

Esse equívoco ocorre porque as companhias não enxergam que atividades como cuidar do processo burocrático de admissão e demissão, ficar de olho no PCMSO, nos exames médicos periódicos e no período aquisitivo de férias, fazer a folha de pagamento e repassar aos empregados os benefícios, planos de saúde e odontológico devem ser realizadas pelo Departamento Pessoal.

Já a área de Recursos Humanos vai muito além disso: deve ter uma atuação mais específica em gestão de pessoas. O RH funcional e operacional tem dentro de suas atribuições básicas cinco pontos de atenção e atuação – reforço que essas são atribuições de um RH funcional, que pode e deve evoluir para um RH estratégico ao olhar para todos na organização de forma sistêmica, profunda e evolutiva:

1 - Definir as pessoas que irão fazer parte da empresa: por meio de uma pesquisa de mercado sobre atividades inerentes ao cargo, competências técnicas, comportamentais necessárias, salário médio praticado, deve partir para o recrutamento (captação) e a seleção das pessoas que podem ocupar a função;

2 - Desenhar cada cargo dentro da organização: o desenho de um programa de cargos e salários visa mensurar o quão aderente a pessoa está em relação ao cargo, definir os papeis e as responsabilidades, dar a base para um plano de treinamento e desenvolvimento e avaliar o quanto cada colaborador pode evoluir. Esse escopo deve conter a descrição detalhada da abrangência da função e suas peculiaridades;

3 - Garantir que o combinado está sendo feito: ou seja, ficar atento se os salários praticados na organização estão compatíveis com o mercado; se o contrato de trabalho está sendo cumprido com o pagamento correto e em dia dos salários; se os benefícios sociais estão sendo cumpridos e se há algo mais que a empresa pode fazer para melhorar; se há segurança para o trabalhador exercer suas funções; se o ambiente está adequado e se a atmosfera da organização está favorável à produtividade;

4 - Trabalhar ativamente para que todas as pessoas da organização tenham o incentivo e direcionamento que precisam para evoluir: os colaboradores precisam se desenvolver não apenas tecnicamente, mas também no comportamento e nas respostas às demandas do dia a dia organizacional. Nesse quesito, o RH tem a missão de se esquivar do atacado e tratar individualmente a evolução de seu pessoal;

5 – Traçar um mapa: mapear demograficamente a organização e proporcionar uma visualização ampla e detalhada de seus atores.

* Claudia Santos é especialista em gestão estratégica de pessoas, coach executiva e diretora da Emovere You.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves