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Tomar boas decisões sem estresse

Tomar boas decisões sem estresse

09/09/2014 Tamara Grigorowitschs

Tomar decisões acertadas sem se deixar influenciar pelo estresse ou por impulsos momentâneos. Quem não deseja desfrutar dessa liberdade?

Esse tem sido um tópico quente de diversas pesquisas, que discutem as consequências de se tomar decisões sob o efeito do estresse. Contudo, para o público leigo, persiste uma questão de ordem prática: Como fazer no dia a dia? É possível elevar o pensamento acima do sentimento de ansiedade e ter a certeza de que se está no caminho certo?

Mary Baker Eddy, autora que traz contribuições fundamentais para a compreensão das relações entre a consciência e a saúde, revela que “O bom êxito na vida depende do esforço persistente, da melhor utilização dos momentos, mais do que de qualquer outra coisa. Perde-se muito tempo falando sem dizer nada, não fazendo nada e na indecisão sobre o que é preciso fazer. Se alguém quiser ter êxito no futuro, que faça o melhor proveito possível do presente.”

A boa utilização dos momentos e o foco no presente libertam o pensamento da ansiedade a respeito do futuro. Esse estado mental proporciona a tranquilidade e a clareza que permitem discernir o que fazer. A capacidade de adotar essa postura não é algo só para alguns. Eddy compreende o discernimento como uma qualidade espiritual – e não individual – que está ao alcance a todos, independentemente de idade, sexo, classe social etc. Sua origem é muito mais elevada e não está circunscrita dentro dos limites do cérebro.

Por isso, ao invés de procurar as respostas para nossas indagações no âmbito do pensamento humano, podemos buscá-las diretamente em sua fonte: a Mente divina. Alguns anos atrás, passei por uma experiência que me permitiu colocar em prática essas ideias. Eu precisava tomar uma decisão importante, mas parecia impossível saber o melhor a ser feito. Após pesar prós e contras durante várias horas, sem conseguir chegar a uma resposta satisfatória, percebi que estava tentando tomar decisões por minha própria conta, algo que, além de me deixar estressada, não estava funcionando.

Senti que era a hora de parar de buscar a solução pelo raciocínio e apenas ouvir. Ouvir à Mente divina, a fonte de toda a clareza, inteligência e inspiração. Saber que não era eu quem estava no controle da situação me permitiu manter o foco no presente e me tranquilizar. Aos poucos, meus pensamentos começaram a se organizar e, no dia seguinte, tive a clara e calma certeza do que fazer. Situações estressantes podem, muitas vezes, impulsionar a busca por respostas espirituais, mas as boas escolhas nunca são geradas pelo estresse.

Pelo contrário, como qualidade espiritual, o discernimento é a capacidade que todos temos de ouvir a “voz tranquila e suave” da inteligência divina, indicando o caminho. Essa voz sempre esteve e sempre estará à disposição, em qualquer situação. Então, que tal silenciar as inquietações, frear os impulsos e ouvi-la? Boas respostas certamente virão.

*Tamara Grigorowitschs é Doutora em Sociologia e, como Assistente do Comitê de Publicação da Ciência Cristã, escreve sobre saúde, espiritualidade e bem-estar.



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