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Uma eleição só

Uma eleição só

07/03/2015 Marcos Pereira

Voltou com força no Congresso Nacional a discussão da reforma política.

O assunto é trazido à pauta sempre que há mudança de comando na Câmara e no Senado ou quando o povo decide ir às ruas.

De resto, tudo igual. Dificilmente haverá consenso tendo em vista os mais variados interesses do nosso – mais do que nunca - pluripartidário parlamento. Se uma medida agrada ao partido X, desagrada ao Y. E segue o enterro. Quero fazer uma observação antes de ir direto ao ponto deste artigo. Ao justificarem algumas mudanças de interesse de um e de outro, deputados têm dito que a iniciativa atende ao “clamor da sociedade”.

Sinceramente, não me lembro de ter visto um protesto que fosse com a reforma política como pauta. Até porque o cidadão comum tem dificuldades de entender o atual sistema, no qual ele vota em um e elege outro. Essa “vontade do povo” parece mais um eufemismo para tirar a responsabilidade do colo dos congressistas. Jogar para essa torcida imaginária parece uma saída adequada para ocultar as verdadeiras intenções. Voltando ao assunto, quero jogar luz sobre um dos pontos que deverão entrar em discussão e que, no meu entendimento, é o mais importante deles: a realização de uma única eleição de quatro em quatro anos.

O Brasil hoje tem eleição de dois em dois anos. Ora para eleger presidente, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais, ora para escolher prefeitos e vereadores. Um verdadeiro atraso para o país. Esse atraso se dá porque ano eleitoral normalmente é perdido do ponto de vista de investimentos e execução. Pouca coisa pode ser feita por conta da lei, e os políticos estão mais preocupados com as alianças eleitorais.

Não há problema algum empenhar-se para compor as melhores coligações, mas ver o país ser deixado de lado devido a essas questões é um problema que precisa ser revertido com prioridade. Na coincidência das eleições – desde presidente até vereador – teríamos um único período de quatro em quatro anos em que o ritmo seria diminuído. Assim o país teria com certeza três anos de gestão mais eficiente. Penso que os deputados devam se debruçar nisso.

*Marcos Pereira é advogado e presidente nacional do PRB.



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