Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Usar o cartão de crédito e manter as finanças em dia

Usar o cartão de crédito e manter as finanças em dia

11/09/2018 Dora Ramos

O cartão de crédito é um dos grandes responsáveis pelo endividamento.

O cartão de crédito é, para 49% dos brasileiros, o meio de pagamento mais utilizado para financiar compras, segundo dados do SCPC. Mas, apesar de ser um recurso interessante para muita gente, ele divide opiniões, já que também é um dos grandes responsáveis pelo endividamento.

A inadimplência tem como uma das origens a confusão entre crédito e receita, que faz com que as pessoas “gastem o que não têm”. E, em muitos casos, o crédito oferecido pelas instituições é bastante incompatível com a capacidade financeira do consumidor, que normalmente encontra dificuldade para administrar essa situação.

Diante do excesso de dívidas com o cartão de crédito, algumas pessoas optam por outras soluções para pagar a conta, como cheque especial e empréstimos. Essa decisão deve ser muito bem avaliada; caso contrário, o acúmulo de juros pode render ao devedor a famosa “bola de neve”.

Afirmar que o cartão de crédito é um vilão, no entanto, é exagero. Se usado com sabedoria, o recurso pode ser um aliado das finanças e facilitador da concretização de planos. Para quem vai viajar, por exemplo, o cartão pode ser interessante, pois permite que, por meio do parcelamento, você chegue ao período do passeio com grande parte das despesas pagas. Planejar-se para adquirir um bem é válido.

Contudo, o que temos percebido é o aumento do uso do cartão até para o pagamento de despesas básicas e valores quase inexpressivos, como pequenas compras na feira. Hoje, há uma infinidade de cartões de crédito, e são oferecidos em todos os tipos de estabelecimento: além dos bancos, hipermercados e lojas de departamento têm disponibilizado esse recurso aos consumidores.

O meu conselho é: resista à tentação. Quanto mais dinheiro tem disponível, mais o indivíduo se sente compelido a gastar, e as chances de perder o controle com tantos cartões são enormes. Outro hábito que merece atenção é o cadastro de cartões de crédito em aplicativos. Muitas vezes, essa facilidade faz com que as pessoas só tenham consciência do que gastam quando a fatura chega.

Se o cartão tem consumido muito da sua renda e você acha que nunca sobra dinheiro para poupar ou desfrutar de alguns momentos de lazer, é hora de encarar as suas finanças e entender a sua realidade: pegue seu holerite e cheque o salário líquido, que é sua verdadeira receita.

Depois, registre seus gastos para identificar com o que o seu dinheiro está sendo gasto e o que pode ser cortado. Isso exige coragem e não necessariamente será confortável, mas certamente te ajudará a organizar o orçamento e, consequentemente, ter uma vida mais tranquila.

* Dora Ramos é orientadora financeira e diretora responsável pela Fharos Contabilidade.

Fonte: Grupo Image



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves