Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Vaidade ou necessidade?

Vaidade ou necessidade?

28/01/2020 Humberto Pinho da Silva

A cada passo lemos, nos jornais, que tal figura pública ou conhecido político, teve que corrigir o currículo, porque incluiu habilitações, que não possuía.

Será que o fez por vaidade ou pelo facto de conhecer, que só tem valor, quem possui título académico?

No final do século passado, fui encarregado, primeiro pelo vice-director, depois pelo director de publicação local, a realizar série de entrevistas a figuras que se evidenciaram, na: política, ciência, arte ou desporto.

Certa tarde, depois de acordo telefónico, combinei entrevistar jovem deputado. Após apresentações e conversa informal, confidenciou-me (recomendando desligar o gravador,): que quando chegou, pela primeira vez, à casa da democracia, verificou, estupefacto, que era olhado de modo diferente.

Rapidamente verificou, que era devido a não ser licenciado! … Então, procurou tirar curso superior, pois desejava fazer carreira política…

Lembrei-me agora, do artigo da escritora Tereza de Mello, referindo-se à minha crónica:” Doutores e Engenheiros”, onde comentava a determinado passo: “(Meu) pai tinha dois cursos superiores, e nunca foi tratado senão pelo nome.” – “Jornal de Abrantes” – 13/2/09.

Pelo nome, também, deseja ser conhecido o Prof. Doutor Pedro Barbosa, do Porto, que pede aos alunos, que o tratem pelo nome próprio.

João Adelino, da RTP, conta em “Dinheiro Vivo” – 14/04/12, – que sendo moderador, entre dois políticos, um recusou entrar no estúdio, por não o ter tratado por Sr. Doutor! …

E por que assim acontece?

Responde Marden, em: “O Poder da Vontade”: “Dá-se mais importância ao diploma, que representa uma sabedoria fictícia, do que à verdadeira sabedoria, sem garantia do diploma.”

Para o vulgo – e não só – quem não tem “canudo”, por mais sábio que seja, não passa de simples habilidoso…

Meu pai, com graça, mas de semblante sério, dizia: “Virá o tempo, em que as Escolas Técnicas, terão de dar, o título de doutor: aos trolhas e pedreiros, se queremos ter, quem nos tire a pinga do telhado…

* Humberto Pinho da Silva

Fonte: Humberto Pinho da Silva



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves