Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Vamos trabalhar por mais saúde

Vamos trabalhar por mais saúde

29/01/2014 Antônio Carlos Lopes

Desde o início do programa Mais Médicos, do Governo Federal, criticamos a proposta de se colocar profissionais sem comprovação de competência para atendimento à população.

Nosso entendimento é de que o povo brasileiro merece toda a segurança na assistência à saúde. Portanto, é imperioso que todo e qualquer médico, seja ele do Brasil ou do exterior, precise demonstrar aptidão para exercer a medicina antes de começar a trabalhar.

No caso dos formados fora do país, essa comprovação se dá pela prova de revalidação de diplomas. Se o profissional não se submeter ao exame, nunca teremos certeza de que é de fato qualificado para atender à comunidade. Também não aceitamos a forma como esses estrangeiros, em particular os cubanos, vêm sendo tratados. Ganham muito pouco, ficam confinados em um lugar, sendo que suas famílias recebem R$ 1.200,00 e o restante fica com o governo de Cuba.

Reafirmamos, então, todas as nossas críticas, pois são conteúdo para reflexão. Certamente podem ajudar a corrigir distorções ou a aperfeiçoar ações futuras. Como cidadãos, jamais viraremos as costas para a forma como os pacientes estão sendo tratados hoje no Brasil. Os médicos encontram dificuldades para o adequado exercício da profissão, por falta de infraestrutura, o que se reflete no atendimento. A não atenção aos pacientes caracteriza falta de cidadania, de humanismo, além de elitismo.

Então, já que temos o programa Mais Médicos como fato consumado, entendemos que precisamos atuar para que ele dê certo, ao mesmo tempo em que tentamos convencer os responsáveis a corrigir os inúmeros equívocos. Não podemos passar a vida inteira somente criticando. Se não há infraestrutura, trabalhemos para construí-la, para melhorá-la. Se ainda não possuímos preceptores para acompanhar as atividades dos recém-graduados nos rincões do país, que busquemos fazê-lo, por exemplo, por meio eletrônico.

O momento é de pensar, de repensar, e de agir com responsabilidade e humildade. A cidadania deve prevalecer, assim como os saudáveis fundamentos da medicina. É necessário abdicar das vaidades. Ou caminhamos nesse sentido ou não estamos realmente preocupados com a comunidade. O que devemos garantir, fundamentalmente, é que a população seja atendida em suas demandas de saúde. Afinal, é um direito da população e um dever do Estado, como sufragado na Constituição Federal, apesar do desrespeito à classe médica brasileira.

*Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves