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Bendita insistência

Bendita insistência

02/11/2025 Antônio Marcos Ferreira

De vez em quando nos vemos em situações em que precisamos tomar decisões contrárias à nossa vontade.

Às vezes resistir a elas, mesmo parecendo difícil, pode ser a melhor saída. Há alguns dias, numa sexta feira à noite, voltava a pé da padaria próxima à minha casa.

Ao passar por uma esquina da rua Guandhaus, vi uma carteira no chão, próximo à calçada. Apanhei a carteira, que continha no seu interior uns dez cartões, entre eles alguns de crédito, além de quinze reais. Imaginei logo a situação da pessoa que perdera essa carteira. Teria que cancelar os cartões, providenciar novos, além de torcer para que quem os achasse não fizesse uso indevido dos mesmos.

Como era sexta à noite, teria que esperar até a segunda feira para tomar as devidas providências. Procurei entre os documentos algum número de telefone para que pudesse avisar à perdedora. Sim, tratava-se de uma jovem, e por um dos cartões, verifiquei que era cliente do banco Santander. Pensei comigo: na segunda feira vou a uma agência do banco para que eles localizassem esta correntista e me ajudassem a devolver seus documentos.

Conforme planejado, segunda pela manhã busquei a agência mais próxima à minha casa. Pedi ao guarda para falar com a gerente. Chegando à sua mesa, contei o ocorrido e informei que se tratava de uma correntista do banco para que ela me ajudasse a devolver os cartões. Para minha surpresa, a gerente me disse que não podia fazer nada. Sugeriu que eu fosse até uma unidade policial e entregasse lá a carteira. Fiquei surpreso, pois imaginei que ela fosse verificar no cadastro da cliente se havia um número de telefone e, logicamente, ela mesma informasse do ocorrido e providenciasse a devolução. Diante da sua recusa e sugestão, deixei a agência para procurar uma unidade policial.

Saindo do banco, dois policiais desciam de uma viatura e fui até eles. Contei o ocorrido e a sugestão da gerente do banco. Para minha segunda surpresa, eles me disseram que isso também não seria possível. Aí veio a terceira surpresa, quando ele me disse: - Acho que o melhor é o senhor pegar uma tesoura e inutilizar todos esses cartões, cortando-os ao meio. Assim ninguém poderá usá-los. Nisso ele tinha razão, mas o que eu queria mesmo era devolvê-los à dona. E tentaria achar um jeito.

Pior do que estava não poderia ficar. Fui para casa pensando em como iria atingir meu objetivo. Mais tarde veio a idéia: quem sabe pelas redes sociais eu consigo identificá-la? Comecei então a procurar, iniciando pelo Instagram. Digitei seu nome completo, com quatro nomes, para ver se a ela era usuária daquela plataforma. Imediatamente encontrei uma com aquele nome. Mas não havia telefone, como é normal nesses casos. Pensei comigo: não tem o telefone dela, mas posso informar o meu.

E então entrei no Instagram dela e deixei a seguinte mensagem: "Andressa de Oliveira ( nome fictício), você perdeu a sua carteira? Eu a encontrei. Meu celular é 9xxx-xxxx. Agora é aguardar e torcer para que ela veja esta mensagem e se comunique comigo. Passou o primeiro dia e nada aconteceu. Segundo dia e nada também. Imaginei que se demorasse muito eu teria que seguir a orientação do soldado e destruir os cartões. Mas queria fazer o que estivesse ao meu alcance para ajudar.

No terceiro dia , por volta das 16:30h eu me preparava para uma caminhada com a minha esposa, quando vi uma mensagem no meu whatsapp: -"Boa tarde falo com o Antônio? Vi que vc me mandou mensagem no instagram, vc encontrou minha carteira?" -Encontrei sim. Estava na rua Guandhaus, perto da minha casa. "- Nossa eu imaginei que tinha deixado cair. Fui em todos os postinhos dos vigias mas não encontrei. Antônio, muito obrigado mesmo."

Combinamos então que depois da caminhada eu entregaria a ela, que trabalhava próximo à minha casa. Informei o meu endereço e quando voltei da caminhada ela estava na porta do meu prédio, muito feliz por receber sua carteira e seus cartões. Fiquei pensando: se tivesse seguido as orientações recebidas, ela certamente estaria ainda tentando fazer novos cartões.

Mais uma vez me vertifiquei que vale a pena tentar fazer o bem! 



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