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O agronegócio brasileiro na contramão da economia

O agronegócio brasileiro na contramão da economia

05/03/2016 André Lobo Faro

Para 2016, a expectativa é de que o país colha 210,7 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 0,6%.

Ao longo dos últimos meses, diferentes setores foram impactados pelos efeitos da recessão econômica que o país atravessa.

No entanto, quando falamos do agronegócio, o cenário é um pouco diferente: o segmento ainda pode ser destacado como um dos que mais crescem e que oferecem oportunidades de negócios.

Para se ter uma ideia de sua importância para a nossa economia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra brasileira de grãos atingiu, em 2015, o recorde de 209,5 milhões de toneladas, número 7,7% superior ao do ano de 2014.

Para 2016, a expectativa é de que o país colha 210,7 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 0,6%. Parte dessa projeção positiva pode ser creditada às condições climáticas favoráveis.

Pois, se em 2015 uma das grandes preocupações era o clima, as previsões para este ano mostram que os volumes de chuvas devem ficar mais próximos da normalidade, o que favorecerá as safras de verão, responsáveis por 70% do volume total produzido no país.

Entre os exemplos de produções que serão beneficiadas com a melhora no clima, estão a soja e o café. Para 2016, a expectativa é de que a soja ultrapasse pela primeira vez a barreira dos 100 milhões de toneladas colhidas e cresça 5,9% em comparação ao último ano.

Já o principal café produzido no país, o arábica, deve alcançar os 2,3 milhões de toneladas, atingindo um crescimento de 15,7% em relação a 2015. Todas essas perspectivas positivas impactam diretamente em mercados como o de maquinários agrícolas.

Pois, a partir do momento em que a produção está em alta, o produtor investe em tecnologias capazes de garantir o aumento da produtividade, o aprimoramento dos processos e a segurança no trabalho.

Por conta disso, hoje, as pessoas estão preocupadas não somente com os grandes maquinários, mas estão atentas também às tecnologias menores, com custos mais acessíveis, que são de fácil manuseio e exigem menos esforço físico na operação.

Um exemplo disso é o Kit Café desenvolvido pela Husqvarna, composto por derriçadora (também conhecida por "mãozinha"), motosserra, atomizador, pulverizador costal, podador de cerca-viva e soprador. A linha de equipamentos auxilia em todas as etapas do processo produtivo e proporciona uma redução de custos de até 50%.

As soluções de pequeno porte também estão disponíveis para os produtores de grãos. Para essa atividade, as indústrias de maquinários apostam na venda de motosserras, utilizadas na confecção de lenha para os fornos de secagem, e os sopradores, indicados para a limpeza de resíduos sem o uso de água em caminhões graneleiros, após descarregamento, e para a higienização interna e externa de máquinas agrícolas, como colheitadeiras e tratores.

Diante das previsões para 2016, podemos dizer que o produtor rural inicia o ano de forma bem otimista. Isso é extremamente importante para o país, pois, com o produtor mais confiante, diversos setores da economia crescem também, como os mercados de insumos e equipamentos.

Todos esses fatores resultam no aumento de oportunidades de negócios, crescimento de postos de trabalho e, acima de tudo, no fortalecimento do agronegócio brasileiro. Mais uma vez, o agronegócio nos mostra que é uma das grandes potências do Brasil.

* André Lobo Faro é Diretor Nacional de Vendas e Serviços da Husqvarna, líder global no fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes.



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