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A batalha das imagens contra as palavras

A batalha das imagens contra as palavras

20/01/2023 Júlia Roscoe

Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Como escritora, e principalmente como leitora, tenho que discordar.

A batalha das imagens contra as palavras

Antigamente, o acesso às imagens era um acontecimento. Pense em como apenas os ricos podiam contratar artistas para pintar seus retratos até o início do século XIX. Então, é claro, as imagens eram impressionantes de se ver, memoráveis e às vezes até sagradas.

Quando a primeira fotografia foi tirada em 1826, tudo mudou. A arte não era mais obrigada a retratar a realidade em seus mínimos detalhes. Ler as notícias tornou-se chato sem uma foto ao lado mostrando o que realmente aconteceu.

Avance para 2023, onde temos as redes sociais (caso você ainda não saiba). De acordo com um estudo da Brandwatch, em 2019, os usuários do Instagram enviaram mais de 95 milhões de fotos por dia. TikTok, Facebook, Snapchat, todas essas mídias são baseadas em imagens (fotos e/ou vídeos).

Não sei você, mas 30 minutos depois de percorrer os rolos, sinto que meu cérebro precisa de uma pausa. É humanamente impossível reter tanta informação em tão pouco tempo. Às vezes, até me pego tentando lembrar o último vídeo que gostei ou compartilhei com alguém, e não consigo!

Isso é excessivo. Para mim, pelo menos.

Então, como as imagens perderam seu valor (até mesmo a revista Forbes diz isso), as palavras são mais importantes do que nunca.

Quando penso em uma história que realmente me impressionou, geralmente vem de um livro. Veja, quando estamos lendo uma história, ao contrário de assistir a um filme, por exemplo, devemos criar os personagens e cenários em nossas mentes. Isso faz com que a gente se conecte a esses personagens. Minha versão de Edward Cullen é diferente de Robert Pattinson (não importa o quão gostoso ele seja). Isso fez com que a minha eu adolescente me apaixonasse por Edward de uma forma que Rob não conseguiria (novamente, não importa o quão gostoso ele seja).

Isso acontece porque, quando lemos algo, mesmo que seja o jornal (ou artigos online), nosso cérebro está ativamente engajado em uma tarefa. Nossos olhos estão captando as informações que são processadas em nosso cérebro e somente com nossa imaginação podemos entender o que está acontecendo.

Com fotos, a informação já está lá. Sim, nossos olhos captam o estímulo, nosso cérebro o entende, mas é isso. Não tem processo criativo, não é preciso imaginar como é o cabelo do personagem principal porque o ator vai ter esse cabelo. Não há necessidade de se perguntar como são os móveis da mansão mal-assombrada, porque o cinegrafista irá mostrá-los para nós.

Mesmo a descrição de um escritor não é tão forte quanto a imaginação do leitor. Honestamente, quantas vezes você imaginou um personagem de uma certa maneira apenas para descobrir um capítulo depois que ele é na verdade loiro e baixos em vez de moreno e alto? E quantas vezes você optou por ignorar todas as descrições do autor porque gosta mais do seu jeito?

As palavras não necessariamente ficam conosco, mas o que elas criam na mente de cada um dos leitores é muito mais poderoso do que qualquer imagem pode fazer.



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