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Os erros mais comuns dos pais ao dar mesada e como evitá-los

Os erros mais comuns dos pais ao dar mesada e como evitá-los

14/12/2024 Divulgação

A mesada é uma prática recorrente em muitas famílias e pode ser uma ferramenta.

Os erros mais comuns dos pais ao dar mesada e como evitá-los

A mesada é uma prática recorrente em muitas famílias e pode ser uma ferramenta eficaz na educação financeira das crianças. No entanto, especialistas alertam que, quando não utilizada corretamente, essa estratégia pode acabar ensinando lições equivocadas sobre dinheiro.

André Charone, mestre em negócios internacionais e autor do livro A Verdade Sobre o Dinheiro: Lições de Finanças para o seu Dia a Dia, explica que dar mesada vai além de apenas entregar dinheiro aos filhos. “É uma oportunidade de ensinar conceitos como planejamento, responsabilidade e o valor do trabalho. Mas, se mal administrada, pode criar problemas financeiros a longo prazo,” afirma.

O que os pais estão fazendo de errado?

1. Não estabelecer regras claras

Um dos maiores erros é dar mesada sem orientar como ela deve ser usada. “Sem regras, a criança pode gastar impulsivamente e não aprender a importância de priorizar o que é essencial,” alerta Charone. Ele recomenda que os pais incentivem os filhos a dividir o valor recebido entre consumo, poupança e doações.

2. Usar a mesada como moeda de troca

Associar a mesada a comportamentos, como boas notas ou tarefas domésticas, pode enviar a mensagem errada. “Isso ensina que tudo deve ser recompensado financeiramente, o que pode atrapalhar o desenvolvimento de valores como altruísmo e colaboração,” explica.

3. Dar valores incompatíveis com a realidade familiar

Pais que dão mesadas altas podem criar expectativas desproporcionais nos filhos. “A criança pode crescer achando que sempre terá acesso a recursos que não refletem a realidade da maioria dos brasileiros,” pontua Charone.

4. Não acompanhar o uso do dinheiro

Dar a mesada e ignorar como o dinheiro é gasto é outro problema frequente. “Os pais devem estar presentes nesse processo, ajudando os filhos a refletir sobre suas escolhas financeiras, mas sem controlar tudo,” diz o especialista.

5. Não dar o exemplo

Charone reforça que as crianças aprendem muito mais pelo exemplo do que pelas palavras. “Se os pais são desorganizados financeiramente, fica difícil ensinar educação financeira. É preciso que a prática comece em casa.”

 Como transformar a mesada em aprendizado?

Charone recomenda que os pais usem a mesada como um ponto de partida para conversas sobre planejamento financeiro. “Incentive seu filho a poupar para metas específicas, mesmo que pequenas. Esse hábito pode ajudar a construir disciplina e paciência.”

Outra dica é introduzir conceitos básicos de finanças. “Explique o que são prioridades, orçamento e por que é importante economizar. Isso prepara a criança para o futuro de forma prática e acessível.”

 A importância de ensinar desde cedo

Mais do que uma prática financeira, a mesada pode ser um instrumento de aprendizado para a vida toda. “Com as orientações certas, os filhos aprendem desde cedo que o dinheiro é limitado e que decisões financeiras têm consequências,” conclui André Charone.

Com pequenas mudanças na forma de administrar a mesada, os pais podem transformar o dia a dia dos filhos e prepará-los para lidar com os desafios financeiros do futuro.

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Foto: Divulgação/Freepik

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