No segmento de instrumentos musicais, o Brasil vive uma transformação industrial impulsionada pela pandemia. Novas fábricas e marcas têm surgido no mercado e fazendo do país uma referência no setor pelo seu nível de qualidade.

Conforme apuração da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima), a ocupação do tempo dos brasileiros dedicando-se a alguma atividade musical, subiu 15% no período pandêmico. Tocar algum instrumento e explorar a musicoterapia, por exemplo, foram grandes trunfos para equilibrar a saúde mental e o entretenimento.

A conservação e o armazenamento de instrumentos musicais, por sua vez, envolve alguns cuidados, visando a sua integridade. O próprio corpo é composto de muita água, o que significa que após ensaios e shows, o suor é deixado nas cordas, no braço e no corpo do instrumento. Essa umidade do ar, em excesso, pode prejudicar instrumentos de corda, tais como guitarra e violão, mas também piano, flauta doce, bateria, pandeiro e tambor.

No caso dos pianos, o excesso de umidade afeta em forma de mofo e ferrugem o feltro e a madeira, materiais presentes no mecanismo que faz o instrumento funcionar. Toda madeira presente na superfície, no martelo e nas cordas pode inchar, causando desnivelamento na tábua harmônica e inchaço do martelo e das cordas. A consequência é que o instrumento pode ficar mais lento e o som emitido pelas teclas alterado. Sem contar na possível oxidação das cordas.

Fabricantes indicam como ideal para a preservação de instrumentos musicais que a umidade seja mantida em 50%. Essa recomendação é feita independentemente do local onde os equipamentos serão mantidos, seja em casa, no estúdio, no local de ensaio ou mesmo em um porão ou sótão. Para essa preservação, muitas pessoas recorrem ao ar-condicionado, quando na verdade o uso de desumidificadores de ar é o mais recomendado para combater mofo e bolor.

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