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Coronavírus e isolamento social

Coronavírus e isolamento social

26/03/2020 Paulo Cesar da Silva Guimarães

O mundo está sendo convulsionado pelo avanço da pandemia da Covid-19, que afeta e transtorna a vida da humanidade, em todos os sentidos e dimensões, de forma que ainda não conseguimos identificar com clareza as consequências.

Diante dessa incerteza, estamos todos muito assustados, como se nossas vidas estivessem sendo lançadas para situações e circunstâncias fora de nossos controles e, neste cenário, uma das mais sérias prescrições da Organização Mundial da Saúde (OMS) é a recomendação do isolamento social.

Permanecer em casa, ocupando o tempo segundo critérios próprios parece um grande desafio. Perdemos, ao que parece, a capacidade de lidar e tratar com a subjetividade, de escolher o que fazer com o próprio tempo.

Deixamo-nos ser tragados pelo enclausuramento nos shoppings, pelo frenesi das compras e pelas "mesas dos banquetes" das praças de alimentação, onde nos sentamos uns juntos aos outros, como numa roda de conversa, mas onde cada um vincula-se a outras realidades através de celulares de última geração.

Usurpados de nossos tempos pessoais – e tempo é vida na tradução mais simples da existência humana – agora, em função de uma pandemia, a vida condena cada um, compulsoriamente, a ser sua própria companhia por um tempo que ainda não podemos precisar qual seja.

Para contornar este desafio, devemos explorar situações que possam contribuir para que o confinamento resulte em mais qualidade de vida.

Nesse momento, manter-se sereno é essencial e para isso algumas atitudes podem ser levadas em conta, como: se informar saudavelmente, sem se contaminar pelas fake news ou pela necessidade da hiperinformação a respeito da situação; procurar manter-se bem hidratado e com respiração ritmada; lembrar sempre que o tempo em que se vive é o aqui e agora; batalhar para não se transformar prisioneiro de suas ansiedades e medos; atualizar sonhos, projetos, planos, preferências e gostos; ressignificar antigas memórias; ou até descobrir quantos cantos legais tem na sua casa, no seu quarto.

A principal recomendação é para que fiquemos quietos e isolados, mas nos desacostumamos a isso. Não sabemos mais nos fazer companhia.

Nesse cenário, o mais é importante se redescobrir e passar bons momentos consigo mesmo. Este é o tempo de realizarmos novas aprendizagens e, a partir delas, contribuir para um mundo melhor e uma vida mais confortável para todos.

Lembre-se de que você é parte importante da solução do problema: cuide-se e siga as orientações para não se contagiar ou contaminar.

Se há no planeta uma pessoa que precisa manter a calma e a serenidade, essa pessoa é você. A solução do problema depende de sua contribuição para o outro. Salve a sua vida e a dos outros.

* Paulo Cesar da Silva Guimarães é professor de psicologia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio.

Fonte: Ricardo Viveiros & Associados



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