Micoses são mais frequentes no verão do que nas outras estações
Micoses são mais frequentes no verão do que nas outras estações
Cuidados no período devem ser redobrados para evitar outras doenças de pele também.
É durante o verão que o corpo fica mais exposto. O contato com o sol e o suor causado pelo calor excessivo são alguns dos responsáveis por irritações, vermelhidões ou mesmo doenças na pele. A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo aponta que as consultas com dermatologistas em hospitais e ambulatórios estaduais paulistas aumentam cerca de 20% em janeiro e fevereiro quando comparadas com os demais meses do ano.
"Ninguém quer que o verão seja sinônimo de problemas, mas para isso é necessário redobrar os cuidados com a pele na estação", afirma a dermatologista Dra. Anarosa Sprenger. Secar cuidadosamente as regiões de dobras do corpo, como axilas, dedos dos pés e virilhas, e usar roupas secas são algumas das indicações para evitar as micoses, que nada mais são que infecções causadas por fungos. "Precisamos falar sobre micose. É um problema comum, especialmente nesta época do ano", continua.
Uma das principais regiões afetadas pelas micoses são as unhas, as onicomicoses. Por parecerem inofensivas num primeiro instante, o maior risco delas é levar a uma infecção secundária por ser uma porta de entrada para as bactérias. Um estudo do Observatório Nacional de Onicomicose (ONO) de 2014 com 7.852 pacientes revelou que 53% dos entrevistados apresentavam um histórico de doenças causadas por fungos, sendo 28% de micose de unha.
Outras doenças comuns no período do verão são as brotoejas. Mais frequentes entre bebês, são vesículas na pele que causam coceira e causadas pela dificuldade das crianças de transpirar por terem glândulas sudoríparas imaturas. "Ambientes quentes e úmidos, excesso de roupas e febre alta favorecem o aparecimento desse tipo de erupção cutânea", explica a Dra. Anarosa Sprenger. A recomendação é evitar situações que provoquem calor e possam provocar sudorese abundante e, caso a brotoeja apresente sinais de infecção, consultar um médico dermatologista ou pediatra para diagnosticar o melhor tratamento.
Fonte: jeffreygroup