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O peso do silêncio: psicanalista alerta sobre o sofrimento psíquico dos idosos

O peso do silêncio: psicanalista alerta sobre o sofrimento psíquico dos idosos

01/10/2025 Divulgação

O equilíbrio emocional é fundamental para afastar qualquer tipo de pensamento ruim.

O peso do silêncio: psicanalista alerta sobre o sofrimento psíquico dos idosos

Outubro é um mês muito significativo, ao mesmo tempo em que se comemora o dia das crianças, também temos o dia do idoso que não nos deixa esquecer o quanto precisamos olhar para esses que levam a memória de muitas famílias, em histórias e emoções.

Pensando nisso, aproveitamos para salientar os cuidados que devem ser aplicados em relação à saúde mental das pessoas com 60 mais.

O equilíbrio emocional é fundamental para afastar qualquer tipo de pensamento ruim. A etapa da vida caracterizada como velhice é carregada de bonitas histórias, velhas lembranças e, em muitos casos, de sofrimento e tristeza também. Nas faixas etárias mais avançadas aumentam os relatos de transtornos depressivos e até suicídios. O envelhecimento apresenta fatores muitos distintos que podem apontar causas que levam a um sofrimento psíquico, muitas vezes, ignorado.

Para a psicanalista Andrea Ladislau, este desequilíbrio emocional e o desejo de antecipar a vida podem ser motivados por diversas perdas específicas dentro de um processo de envelhecimento, como: perda da saúde, autonomia, produtividade, papéis sociais, perda de cônjuges, amigos, entre outras perdas pessoais.

“Não raro encontrarmos idosos que sofrem de transtornos depressivos em diversos níveis de intensidade. A depressão é a desordem mais comum nesse segmento etário. Tanto que, a vulnerabilidade deles está concentrada no isolamento social, no fato de não serem, muitas vezes, incluídos na sociabilidade de lazer da família, na falta de diálogo e de alguém para ouvi-los, no medo de se tornar um peso para os parentes, na dependência constante do outro e no alto número de medicamentos que precisam ser ingeridos todos os dias, tornando-os prisioneiros dos fármacos”, explica Andrea.

Andrea explica que não se sentir mais útil é um dos maiores fantasmas do envelhecimento, pois muitos sentem a necessidade do diálogo, mas as conversas já não os comportam mais.

“Os assuntos em família ficam restritos a um núcleo em que esse idoso não se encaixa por estar “ultrapassado”. Situações estas que, acabam por provocar um isolamento natural. Criam, portanto, a ilusão de que não são mais importantes em seu espaço de convivência. Incentivando a diminuição do prazer pela vida e a redução dos níveis de energia desse idoso”, explica.

De acordo com a psicanalista o ideal é buscar acolher esse idoso e estar mais próximo. Escutar e se deixar levar pelo mundo lapidado pelo envelhecimento.

“Procure promover ações de integração do idoso no núcleo familiar, demonstrando a ele sua importância e seu papel dentro deste contexto. Além disso, ao ajudá-lo a se sentir útil de alguma forma, uma chama de sobrevida está sendo acesa para auxiliar no processo de equilíbrio mental e psíquico deste indivíduo”, explica.

De acordo com a especialista, se perceber a necessidade, o idoso não deve hesitar em buscar ajuda e apoio de um profissional de saúde mental para que essas perdas sejam amenizadas através do autoconhecimento.

“Portanto, que possamos ser mais sensíveis e acolher a experiência e sabedoria dos nossos idosos. É preciso fortalecer o cuidado, contribuindo com práticas que diminuam a vulnerabilidade que uma pessoa desta faixa etária carrega. Uma fragilidade alimentada por inseguranças e conflitos internos tão cruéis, que são capazes de antecipar, de forma drástica e definitiva, a sua partida”, afirma.

Andrea lembra que a depressão na velhice é coisa séria e a melhor arma no combate a este mal é o apoio emocional.

“Envelhecer está longe de ser um mar de calmaria, mas pode sim, ser um mar de ondas nostálgicas que tragam velhas lembranças e velhas histórias de uma vida inteira, recheada da individualidade e da marca pessoal desse idoso”, finaliza.

Foto: Divulgação/Freepik

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