Grupo WhatsApp

Paralisia facial: por que (e quando) acontece?

Paralisia facial: por que (e quando) acontece?

06/10/2023 Dr. José Ricardo Gurgel Testa

Imagine você acordar em um belo dia e, ao olhar para o espelho, deparar-se com o rosto paralisado ou mesmo disforme?

Paralisia facial: por que (e quando) acontece?

Uma situação terrível, sem dúvida – que até parece cena de filme, novela. Mas não está restrita apenas à ficção, infelizmente.  A cada ano, estima-se que cerca de 80 mil brasileiros vivam esse drama, na vida real. 
 
A paralisia facial idiopática, também chamada de paralisia de Bell, é uma emergência médica e deve fazer o paciente procurar um pronto-socorro para o primeiro atendimento o quanto antes. A precocidade do diagnóstico e tratamento é fator crucial no resultado de melhora ou cura.

Esse tipo de alteração está diretamente associado à inflamação ou inchaço do nervo facial. Quando afetado por alguma razão, esse nervo provoca sintomas como boca torta, dificuldade para movimentar o rosto e/ou falta de expressão em uma parte da face, o que também pode alterar de forma marcante a comunicação e a autoestima das pessoas. 
 
As causas, entretanto, podem ter diferentes naturezas: estresse, baixa imunidade, mudança repentina de temperatura, doenças neoplásicas ou até mesmo idiopáticas – ou seja, sem causas definidas. 
 
Tipos  
 
Há dois tipos principais de paralisias da face: as centrais - ou seja, do sistema nervoso central, que são decorrentes de AVC (acidente vascular cerebral), doenças degenerativas ou tumores; e as paralisias faciais periféricas, que podem ser traumáticas, infecciosas, congênitas, tumorais, metabólicas e idiopáticas - conforme já destacado anteriormente.   
 
Cada uma tem um tipo específico de tratamento que deve ser orientado pelo médico. Alguns pacientes necessitam de exames auxiliares, como as audiometrias e impedanciometrias, exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética) e eletrofisiológicos, além de exames laboratoriais, até chegar ao diagnóstico exato. 
 
Na maioria das vezes, contudo, o diagnóstico da paralisia facial é feito por meio da observação médica. O sintoma que mais chama a atenção é a perda súbita, parcial ou total dos movimentos de um lado da face, mal que pode agravar-se durante alguns dias seguidos. 
 
Sinais como boca torta, que fica mais evidente quando se tenta sorrir; incapacidade de fechar completamente um dos olhos, de levantar uma das sobrancelhas ou de franzir a testa; dor ou formigamento na cabeça ou na mandíbula; e aumento da sensibilidade do som em um dos ouvidos, além alterações do paladar, também são comuns e devem ser observados. 
 
Tratamentos 
 
A maioria dos casos de paralisia facial é transitória, com vários tratamentos possíveis, a depender das causas. No caso da paralisia facial periférica, o tratamento é sintomático e inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Não existe uma conduta terapêutica padrão à doença. Depende de cada caso.
 
A melhora, por sua vez, pode depender do tipo e da extensão do dano sofrido pelo nervo facial, das condições clínicas e da idade do paciente. Em grande parte dos casos, a paralisia facial costuma regredir à medida que o inchaço do nervo diminui espontaneamente. 
 
Nesse contexto, a fisioterapia e fonoterapia são importantes aliadas para estimular a musculatura da mímica facial e da fala, bem como evitar contraturas e atrofia das fibras musculares. 
  
* Dr. José Ricardo Gurgel Testa é médico do Hospital Paulista, formado pela Escola Paulista de Medicina, com mestrado e doutorado em Otorrinolaringologia/Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Unifesp e livre docência em Otorrinolaringologia pela Unifesp.

Para mais informações sobre paralisia clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: Máquina Cohn & Wolfe



Negar atendimento médico é negar a vida

O volume de ações judiciais contra operadoras de planos de saúde suplementar no Brasil tende a explodir.

Autor: Thayan Fernando Ferreira


A estética da virtude: por que parecer forte importa tanto quanto ser forte

Hoje em dia virou modismo dizer que “não importa a aparência, importa o que está por dentro”.

Autor: Ray Personal Trainer

A estética da virtude: por que parecer forte importa tanto quanto ser forte

Diabetes Mellitus: informação é o primeiro passo para o cuidado

Os nomes das doenças nem sempre são meras classificações médicas e, muitas vezes, guardam histórias sobre como foram reconhecidas ao longo do tempo.

Autor: Marina Mendes Nogueira Rodrigues

Diabetes Mellitus: informação é o primeiro passo para o cuidado

Pneumonia em idosos: sinais atípicos requerem atenção

Internação de Galvão Bueno por pneumonia alerta para manifestação da doença em idosos, onde sintomas clássicos podem não aparecer.

Autor: Divulgação

Pneumonia em idosos: sinais atípicos requerem atenção

Resistência à saúde: homens vivem menos e adoecem mais

Isto devido à resistência em buscar serviços de saúde, alertam estudo e especialista.

Autor: Divulgação

Resistência à saúde: homens vivem menos e adoecem mais

Preenchimento de glúteos: chegada do verão aumenta a procura por procedimentos

Mais exposição corporal, eventos sociais e influência das redes sociais fazem com que a procura por preenchimento de glúteos aumente nas clínicas médicas.

Autor: Dr. Leonardo Rizzo

Preenchimento de glúteos: chegada do verão aumenta a procura por procedimentos

Crescer com TDAH: os desafios pouco falados da vida adulta

O mês outubro não é somente Rosa em alusão à campanha do Outubro Rosa. Ele também é Laranja para mostrar a importância da conscientização do TDAH.

Autor: Andréa Ladislau

Crescer com TDAH: os desafios pouco falados da vida adulta

Planos de saúde devem cobrir o congelamento de óvulos em pacientes com câncer

O congelamento de óvulos, nessa hipótese, não se qualifica como procedimento estético ou eletivo.

Autor: Mayara Rodrigues Mariano

Planos de saúde devem cobrir o congelamento de óvulos em pacientes com câncer

Nem todo nódulo de tireoide é câncer: saiba quando se preocupar

Alteração comum, nódulos na tireoide são em sua maioria benignos, mas exigem acompanhamento médico para diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Autor: Divulgação

Nem todo nódulo de tireoide é câncer: saiba quando se preocupar

Brasil passa a contar com a Sociedade Brasileira de Harmonização

Segundo país que mais realiza procedimentos estéticos não invasivos, o Brasil agora passa a contar com a SBH, uma instituição focada em promover a capacitação médica e atualização científica.

Autor: Divulgação

Brasil passa a contar com a Sociedade Brasileira de Harmonização

O peso do silêncio: psicanalista alerta sobre o sofrimento psíquico dos idosos

O equilíbrio emocional é fundamental para afastar qualquer tipo de pensamento ruim.

Autor: Divulgação

O peso do silêncio: psicanalista alerta sobre o sofrimento psíquico dos idosos

Dor crônica e Parkinson: quando a cirurgia pode devolver qualidade de vida

Neurocirurgiã explica como procedimentos minimamente invasivos podem devolver autonomia e qualidade de vida.

Autor: Dra. Ingra Souza

Dor crônica e Parkinson: quando a cirurgia pode devolver qualidade de vida