Sedentarismo aumenta na pandemia e prejudica saúde musculoesquelética
Sedentarismo aumenta na pandemia e prejudica saúde musculoesquelética
Estudo global apontou que o tempo de inatividade física aumentou em 28%.
No último ano, uma das frases que mais se ouviu foi: fique em casa! Embora a medida seja fundamental para conter a pandemia, permanecer no conforto do lar trouxe diversas consequências para a saúde física e mental da população em todo o mundo.
Um estudo global realizado em 2020, apontou que o tempo diário que as pessoas passam sentadas aumentou em 28%. Esse dado é alarmante, uma vez que o sedentarismo já era uma preocupação antes da pandemia.
Home office, ensino remoto, fechamento de academias, parques e espaços voltados para a prática esportiva são os principais fatores que contribuíram para aumentar a prevalência de problemas musculoesqueléticos e o sedentarismo.
Dores na coluna, ombros e pescoço são as queixas mais comuns de quem passa longas horas em frente ao computador ou usando o celular, confinado dentro de casa.
Encurtamento muscular
Uma das causas das dores musculares é o encurtamento muscular. Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em RPG e Pilates, o corpo sempre busca o melhor desempenho com o mínimo esforço. A consequência é a adoção de vícios de postura, que prejudicam muito a saúde musculoesquelética.
“Na prática, isso significa que o corpo passa a ignorar a parte que não é usada. Ele se adapta na posição que demanda menos esforço, ou seja, a posição que não exige amplitude de movimento. A partir desse processo, surgem os problemas posturais e isso torna-se um ciclo vicioso”, diz.
O encurtamento muscular começa a comprometer movimentos simples do dia a dia, como pegar um objeto no alto, abaixar-se, calçar um sapato, além de levar às dores musculares na coluna, pescoço e ombros, entre outras regiões.
Fonte: Agência Health