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Sintomas e consequências da dengue podem ser ainda piores em crianças

Sintomas e consequências da dengue podem ser ainda piores em crianças

01/03/2025 Divulgação

Prevenção ainda é melhor forma de proteger os pequenos contra doença.

Sintomas e consequências da dengue podem ser ainda piores em crianças

O primeiro trimestre ainda nem acabou e o Brasil já acumula um total de mais de 49 mil casos suspeitos de dengue entre crianças e adolescentes de zero a 14 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Considerando que a vacina contra a doença tem como público-alvo, no Sistema Único de Saúde (SUS), crianças de 10 a 14 anos, pelo menos 30 mil casos se deram fora da faixa etária que poderia estar vacinada. Proteger os pequenos da dengue é tarefa para toda a sociedade, diz especialista.

Para a pediatra e professora de Medicina da Universidade Positivo (UP), Gislayne Souza Nieto, o segredo está mesmo na prevenção da doença entre as crianças. “Como os focos de reprodução do Aedes aegypti parecem estar fora de controle, apesar das campanhas de conscientização, cabe a nós tentar evitar que o mosquito pique nossas crianças”, pontua. Ela explica que, dependendo da idade, é preciso investir em produtos como repelentes de uso tópico e aparelhos de tomada que impedem a presença do mosquito dentro de casa. “A partir dos três meses de idade, os pais já devem utilizar repelentes nos bebês, principalmente nas cidades e regiões com maior prevalência da doença. Esses produtos ajudam a evitar não só a dengue, mas todas as arboviroses, como zika, chikungunya e febre oropouche, já que tivemos alguns casos desse tipo de doença no ano passado no Brasil”, complementa.

Como escolher o repelente?

Embora as prateleiras das farmácias e supermercados estejam repletas de opções de repelentes, é preciso saber qual o mais adequado para cada criança. Nas embalagens é possível ler, por exemplo, para qual faixa etária cada opção está indicada. “A versão baby é segura e, em geral, pode ser usada a partir dos três meses, mas atenção, porque algumas marcas só estão liberadas para bebês acima de seis meses. Depois, há a versão kids, normalmente para ser usada em crianças com mais de dois anos de idade. Mas é fundamental sempre seguir as recomendações de uso de um pediatra”, explica.

E antes dos três meses?

Como os repelentes de uso tópico não podem ser usados em crianças com menos de três meses, algumas outras medidas podem ser úteis para protegê-las. “Com os muito pequenininhos, o mais indicado é mesmo usar algum tipo de proteção física para evitar deixar áreas do corpo expostas aos mosquitos. Calças compridas e blusas de manga longa são boas aliadas nesse sentido, mas, como ainda estamos no verão, opte sempre por tecidos leves, que não esquentem tanto”, recomenda Gislayne. Outra opção é utilizar repelentes de parede, que devem ser conectados à tomada e têm como objetivo evitar a presença de insetos nos ambientes fechados. Por fim, o bom e velho mosquiteiro, colocado em berços e carrinhos, pode ser um bom aliado para impedir o acesso dos insetos à criança sem, com isso, deixar os ambientes abafados.

Vacinar assim que possível

Desde 2024, o Programa Nacional de Imunização (PNI), do SUS, tem disponíveis doses gratuitas da Qdenga para crianças de 10 a 14 anos. A baixa procura pela vacina, no entanto, fez com que alguns municípios ampliassem essa faixa etária para evitar a perda de imunizantes cuja data de vencimento está próxima. “É indispensável que os pais vacinem todas as crianças que podem ser vacinadas. A dengue é uma doença grave que pode ser ainda pior nas crianças, já que o organismo delas ainda não tem todos os recursos para se defender. Além disso, aos pais que podem pagar, é importante vacinar mesmo no particular as crianças abaixo dos 10 anos e acima dos 14, que não estão contempladas pelo PNI neste momento”, alerta. Embora, no SUS, a vacina só esteja disponível para essa faixa etária, a Qdenga está liberada pela Anvisa para ser usada em pessoas de quatro a 60 anos.

Foto: Divulgação/Envato

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Fonte: Central Press



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