O Futuro do Varejo está na Palma da sua Mão
O Futuro do Varejo está na Palma da sua Mão
"O cliente não quer mais ir até as marcas e produtos, ele quer que tudo isso chegue até ele da forma mais natural e conveniente possível."
Se você já foi para uma cidade pequena, deve ter visto aqueles mercadinhos e mercearias antigas onde o dono tem cabelos brancos e conhece todos os clientes pelo nome.
Mesmo que você nunca tenha entrado em uma mercearia dessas, já deve ter ido muitas vezes ao mercado fazer compras em família, ou ao shopping com amigos aos finais de semana.
Seja uma pequena mercearia, um grande mercado ou um gigantesco shopping, a lógica é a mesma: o cliente é quem sempre busca pela marca ou produto.
Só que desde a invenção do smartphone, tudo isso começou a mudar.
No final de semana passada eu fui na versão Express de uma grande rede de Supermercados (seria a nova versão das "mercearias" de bairro?) e ela estava completamente vazia de clientes, mas lotada de motoboys.
Todos com celular na mão fotografando produtos para seus clientes online. Rappi, Loggi, Glovo… todas estavam ali.
O cliente não quer mais ir até as marcas e produtos, ele quer que tudo isso chegue até ele da forma mais natural e conveniente possível.
Quem entra no aplicativo de entregas para fazer compras de supermercado, por exemplo, no fundo não é mais cliente do mercado, é cliente do aplicativo que está ali, à disposição na palma da mão.
Se amanhã o cliente encontrar uma promoção na concorrente ou um novo produto, ele vai te trocar. Mas vai continuar pedindo pelo aplicativo.
Não é mais a loja perto de você que ganha sua confiança: é a que mais aparece na sua timeline, a que oferece mais serviços no mesmo app que você usa, a que oferece cupons no dia do seu aniversário e manda SMS com mensagens engraçadinhas no meio do jogo do Brasil.
Estar onde o cliente também está é a nova forma de varejistas e marcas mostrarem e venderem seus produtos.
Quem dominar melhor essas tendências ficará mais presente no dia a dia dos clientes, terá os dados para oferecer exatamente o que eles precisam e se destacará no mercado.
Empresas como Alibaba dominam isso com perfeição, e conseguem bilhões de dólares em vendas graças a sua presença no celular do cliente certo, na hora certa e com o produto certo.
E se você acha que isso acontece "por que é na China", não se engane: a AliExpress, o braço ocidental da Alibaba, já é o terceiro e-commerce onde os brasileiros mais compram.
Conversando com amigos do varejo, percebo que muitos deles estão em busca de tecnologia mais avançada para alcançar mais clientes.
Várias aplicações dessas tecnologias estarão no próximo Varejotech Conference, que acontecerá em Agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Mas a maioria dos varejistas não estão percebendo uma grande tendência. Talvez a mais importante:
As varejistas que quiserem se destacar precisam usar as tecnologias para estar nos mesmos lugares que o seu cliente, unindo um bom atendimento com um tom mais pessoal, como era comum nas antigas mercearias.
Já estão confirmadas no Varejotech deste ano empresas como Rappi, Vtex, Mercado Livre, Zaitt e muitas outras que se destacam exatamente nessa tendência, que considero a mais importante.
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Inovar muitas vezes não está apenas em usar mais tecnologias. Está em saber como e onde usá-las para realmente fidelizar seu cliente.
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* Junior Borneli é fundador da StartSe