Ações cotidianas, como acessar um cardápio em QR Code, chamar um carro de aplicativo ou fazer um pagamento via pix podem parecer simples, mas, para algumas pessoas, representam um grande desafio que afeta o bem-estar delas diante da sociedade digital. 

Na semana em que comemoramos o Dia Internacional das Pessoas Idosas e Dia Nacional do Idoso, uma reflexão importante é a inclusão digital desse grupo, que cresce cada vez mais no Brasil.

Em Belo Horizonte, o Projeto Elas na Rede, com o apoio do Instituto Marina e Flávio Guimarães, mantém um curso gratuito de usabilidade de smartphone voltado para homens e mulheres da terceira idade. É o Conecta +, que já formou mais de 50 alunos e segue com novas turmas, ensinando desde a navegação básica até o uso avançado de recursos do telefone.

Aos 77 anos, a professora Regina Mafra é uma das participantes que já concluíram a formação: “Melhorei meus conhecimentos e hoje faço muitas coisas sozinha: marco consulta, confiro horário e trajeto de ônibus, chamo carros de aplicativos e muito mais. Quanta coisa podemos fazer com esse aparelhinho em mãos, quando temos segurança de usá-lo!”, comemora.

Nas aulas, os alunos aprendem sobre as principais funções do smartphone, incluindo navegação nos menus, uso de aplicativos de mensagem instantânea, sincronização de contas online, gerenciamento de contatos e recursos como foto e vídeo. Além disso, os idosos são orientados sobre uso de redes sociais e os riscos de golpes online.

“Iniciativas como o Conecta+ são fundamentais para promover a autonomia, a independência e a segurança de pessoas 60 mais. Para o Instituto Marina e Flávio Guimarães, é um orgulho imenso fazer parte desse projeto que estimula maior inclusão desse grupo na sociedade, a partir da integração às novas tecnologias. Esperamos que cada vez mais empresas se comprometam com as causas ligadas ao bem-estar e o aprendizado contínuo dos idosos.”, comenta a diretora executiva do IMFG, Rosana Aguiar.

Aos 69 anos, Ângela Maria Lommez encontrou no Conecta + a oportunidade de ficar mais próxima da família. “O celular é uma coisa fantástica. Tenho uma filha que mora no exterior e o telefone é minha forma de falar com ela. Antes, eu só sabia ligar e desligar. Agora, quando não dá para ligar, mando uma mensagem”. Além do aprendizado, a aluna, comenta outros benefícios de estar participando do curso pela segunda vez: “Eu moro sozinha, faço questão de não faltar às aulas porque, além de aprender, aqui convivo com outras pessoas, tem os colegas e as professoras que todos os dias me ensinam uma coisa nova. É uma forma de me distrair e está me fazendo muito bem.”, completa.

Acesse @institutomfg_ e @projetoelasnarede e conheça outras iniciativas relevantes.

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