Amazônia: desmatamento dispara 92% em maio
Amazônia: desmatamento dispara 92% em maio
O desmatamento na Amazônia em maio de 2025 disparou 92% em relação ao ano anterior, impulsionado por queimadas e grilagem.

O Greenpeace Brasil emite um alerta sério: a Amazônia registrou o segundo aumento consecutivo no desmatamento. Dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (6), revelam que os alertas de desmatamento em maio de 2025 aumentaram 92% em comparação com o mesmo período de 2024, totalizando impressionantes 960,3 km² de área desmatada.
Os estados mais afetados são Mato Grosso (627 km²), Pará (145 km²), e Amazonas (142 km²). Mato Grosso é particularmente preocupante, com um aumento de 237% em relação a maio de 2024, sendo responsável por 65% de todo o desmatamento na Amazônia naquele mês.
Diversos fatores podem explicar esse aumento alarmante. Após dois anos de uma combinação de mudanças climáticas e um forte El Niño, que resultaram em temperaturas elevadas e duas secas extremas, a floresta amazônica sofreu um impacto severo do fogo, iniciado por ação humana. Essas queimadas podem ter deixado as áreas mais vulneráveis ao desmatamento.
Os dados do Deter e a análise do Ministério do Meio Ambiente (MMA) indicam que 51% do desmatamento ocorrido em maio de 2025 se deu na classe "Desmatamento com Vegetação", que o Secretário João Paulo Capobianco atribui a florestas queimadas e colapsadas. Capobianco ressalta que os focos de calor, analisados de agosto de 2024 a maio de 2025, mostram que 23,7% ocorreram em florestas nativas. Ele enfatiza a necessidade de responsabilizar quem usa o fogo de forma criminosa, aumentar a aplicação de embargos, cobrar multas efetivamente e impedir o acesso ao crédito rural de infratores, para que "ações criminosas não fiquem impunes."
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