Grupo WhatsApp

Crédito ou Débito?

Crédito ou Débito?

05/09/2022 Rafael Bellini

Todo mundo alguma vez na vida respondeu a essa pergunta ao fazer uma compra.

Crédito ou Débito?


Diante da importância crescente que os temas descarbonização e transição energética passaram a ter na pauta de todos os setores produtivos, serviços e por que não, de cada um de nós, o reflexo que tais mudanças trarão para o nosso dia a dia, faz com que a pergunta do título ganhe um novo sentido.

Saber se você é um agente que possui crédito ou está em débito de carbono, conhecer qual a sua “pegada” e o nível de sustentabilidade do seu negócio, são informações que orientam cada vez mais os negócios e de quem iremos consumir.  

Segundo as novas estimativas do SEEG - Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), uma iniciativa do Observatório do Clima, o Brasil liberou em 2020 um total de 2,16 bilhões de toneladas de gás carbônico.

Olhando somente para o nosso país, desde 1850 foram emitidas 112,9 bilhões de toneladas de CO2 (GtCO2), sendo que aproximadamente 85% desse montante estaria associado à derrubada de florestas e o uso intensivo de recursos não renováveis. 

Como curiosidade, o tempo de permanência do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera é de mais ou menos 150 anos, por aí podemos entender que temos um débito ou excesso de poluição no ar. Também conhecido como gás carbônico, esse elemento é um dos compostos químicos gasosos que provocam graves desequilíbrios no efeito estufa do planeta, e cuja emissão se faz principalmente, pelo uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) nas atividades humana, somado ao desmatamento e a agropecuária.

Qual seria a principal causa do aumento do CO2 na atmosfera?

Nos últimos anos, houve um considerável aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. As atividades humanas ligadas à indústria, as atividades agrícolas, o desmatamento e o aumento do uso dos transportes estão entre os principais responsáveis pela emissão desses gases.

No final do mês de julho desse ano, foi notícia o falecimento do cientista britânico James Lovelock, autor da Hipótese de Gaia, na qual defendia que a Terra era um organismo vivo, destacando que ela atua como um organismo autorregulador, e que os humanos prejudicam com suas atividades o equilíbrio deste ecossistema.

Seus estudos colaboraram muito para ampliar a conscientização sobre os riscos climáticos em função do uso de combustíveis fósseis e os efeitos nocivos dos gases causadores do efeito estufa, muito antes de se falar em crédito de carbono.

O tema sustentabilidade, hoje tratado em todas as instâncias dentro da agenda ESG (em português) Ambiental, Social e Governança, reforça o anseio de parte considerável da população em trabalhar pelo equilíbrio do planeta, por uma questão de sobrevivência.

O uso intenso dos recursos naturais, sem as devidas compensações ou substituições por fontes de energias limpas, tem ocasionado consideráveis alterações no clima do mundo, fatores suficientes para entendermos que a “corda” está bastante esticada e desgastada em alguns pontos, mostrando que a balança ambiental está desequilibrada, e todos nós estamos em débito com o planeta.

É consenso, a necessidade em se investir no uso de fontes de energia renováveis (Eólica, Solar, Hidrogênio, Etanol, Biomassa, Biogás), reduzindo-se gradativamente o uso dos combustíveis fósseis, fazendo com que fontes poluentes abram espaço para a adoção de fontes limpas, ou seja, o equilíbrio está na combinação da redução das emissões dos gases nocivos, com a adoção de novas matrizes energéticas.

Trata-se de uma grande transição, e que pode começar por pequenas ações como por exemplo, a redução do uso de transportes em trajetos curtos, optando por ir a pé ou de bicicleta, preferência pelo uso de transporte coletivo e de produtos biodegradáveis, incentivo à coleta seletiva, aquisição de produtos com alta desempenho energético, entre outras ações.

Mais do que crédito ou débito, neutralizar nossas emissões é urgente e uma atitude de respeito com o próximo e com o planeta.

* Rafael Garcia Pereira Bellini é Bacharel em Direito e Chefe de Gabinete na Presidência da ABIMAQ/SINDIMAQ.

Para mais informações sobre Carbono clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Vervi Assessoria



Reciclagem de papel tem pior índice desde 2018

A taxa de 59,7% em 2024 preocupa o setor, que mesmo com alto faturamento, não registrou rentabilidade e precisou investir na reestruturação da coleta.

Autor: Divulgação

Reciclagem de papel tem pior índice desde 2018

Plantas de casa podem agravar alergias respiratórias

A moda de ter plantas dentro de casa esconde um risco: espécies populares como Lírio da Paz e Samambaia podem piorar rinite e sinusite.

Autor: Divulgação

Plantas de casa podem agravar alergias respiratórias

Biodegradável x Reciclável: entenda as diferenças e os impactos dos microplásticos

Quando o apelo sustentável vira estratégia de venda, conhecer a fundo os materiais é essencial para evitar armadilhas ambientais.

Autor: Divulgação

Biodegradável x Reciclável: entenda as diferenças e os impactos dos microplásticos

CNI apoia licença para poço na margem equatorial

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manifestou apoio à liberação do Ibama para a Petrobras explorar o primeiro poço em águas profundas na Margem Equatorial.

Autor: Divulgação

CNI apoia licença para poço na margem equatorial

Descarte correto de medicamentos: saúde e meio ambiente

Guardar medicamentos vencidos traz riscos à saúde e ao meio ambiente; saiba como descartá-los corretamente.

Autor: Divulgação

Descarte correto de medicamentos: saúde e meio ambiente

A água como o vetor da ação climática mundial

A água é o ponto de conexão entre clima, agricultura, energia e cidades. Melhorar sua gestão é a forma mais rápida e escalável de gerar impacto positivo para toda a sociedade.

Autor: Juan Rios

A água como o vetor da ação climática mundial

Crescimento sustentável da Amazônia requer responsabilidade do setor privado

O futuro da Amazônia não depende apenas de políticas públicas ou da ação de organizações ambientais.

Autor: Pedro Portugal

Crescimento sustentável da Amazônia requer responsabilidade do setor privado

A natureza não negocia: adverte e reage

Um chamado à lucidez ecológica: a Terra levou bilhões de anos para se tornar um lar hospitaleiro aos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra

A natureza não negocia: adverte e reage

A solução para as cidades está na natureza

No caminho até a COP30, o Brasil tem a chance de mostrar ao mundo como integrar resiliência urbana, justiça climática e Soluções Baseadas na Natureza.

Autor: Juliana Baladelli Ribeiro

A solução para as cidades está na natureza

Desenvolvimento da Amazônia passa por empresas

Setor privado é fundamental para a preservação e crescimento sustentável da Amazônia, com práticas que geram retorno financeiro e social.

Autor: Divulgação

Desenvolvimento da Amazônia passa por empresas

Brasil abre maior fábrica de mosquitos do mundo

Nova biofábrica em Curitiba utilizará a tecnologia Wolbachia, que impede a replicação dos vírus, para auxiliar no combate à dengue, zika e chikungunya.

Autor: Divulgação

Brasil abre maior fábrica de mosquitos do mundo

Quase 111 toneladas de lixo retiradas de rodovias

A Concessionária Via Nascentes recolhe 110,98 toneladas de lixo em rodovias no primeiro semestre.

Autor: Divulgação

Quase 111 toneladas de lixo retiradas de rodovias