Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Mudanças climáticas: é necessário perseverança

Mudanças climáticas: é necessário perseverança

02/02/2022 Alysson Diógenes

O Brasil vive uma estação de estiagem que se prolonga desde 2019.

Mudanças climáticas: é necessário perseverança

Cenários catastróficos de seca, quebra de safras, fantasmas antigos como apagões foram ventilados. Sem falar na pandemia que assola o mundo desde 2020. 2021 foi um dos anos mais secos da história do País e já se previa cenário semelhante para os meses seguintes. Mas, sem aviso algum, se inicia 2022 com chuvas catastróficas na Bahia e em Minas.

Eventos desse tipo têm sido cada vez mais comuns e, não somente no Brasil, mas no mundo inteiro. A ONG Christian Aid, identificou 10 eventos extremos que aconteceram mundialmente apenas no ano de 2021, cada um deles causando prejuízos bilionários. Frios extremos, ondas de calor, períodos de seca seguidos por chuvas de grande volume. Há até mesmo um país chamado Tuvalu, uma ilha no oceano Pacífico próximo às Maldivas, que simplesmente está desaparecendo, sendo engolida pelas águas. O clima mundial parece ter perdido o rumo.

A causa? Os cientistas alertam há muitos anos: o aquecimento global. Posto em cheque tantas vezes por indivíduos que não têm compreensão do que está acontecendo e sumariamente ignorado pelos países mais ricos – esses sabem o que se passa, ele tem mostrado mais e mais seus efeitos.

É natural que o cidadão comum não tenha a real ideia do que se passa em um mundo tão grande. O aquecimento global vem acontecendo desde a década de 1950, se intensificou após os anos 70 e vemos os seus efeitos em maior escala 80 anos depois do seu início.

Isso passa despercebido pela vasta maioria da população, que está ocupada resolvendo seus problemas do dia a dia. Coisas simples, mas importantes e necessárias. Contas para pagar, emprego para procurar, terra para plantar, roupas para comprar, comida para fazer.

E quem deveria se preocupar com isso? De uma forma geral, quem poderia ter alguma ação efetiva, são os governos mundiais. E digo que ainda não o fazem. Tratam o tema com demagogia, sempre jogam a culpa do problema em outros países, de preferência, tropicais. Se for na América Latina e possuir uma grande floresta, é perfeito.

E por que pouco ou nada é feito? Meramente porque é caro e cada país, mesmo os ricos, tem suas prioridades. Resolver o problema exigiria um movimento mundial. Mudanças drásticas na forma de gerar energia, de lidar com plástico, de alterar meios de transporte, além de encerrar o uso de Diesel e gasolina. Parece inviável. É mais barato criar conferências como a COP26, onde representantes desses mesmos países que não fazem nada vão lá, tiram foto, fazem um discurso bonito e voltam para casa para fazer... nada.

Então, não há nada para fazer? Há. Pequenas mudanças podem fazer grandes diferenças. Todos podem ajudar. No micro, o que está ao alcance de cada um é reciclar seu lixo. A redução do consumo de plástico pode trazer benefícios muito grandes para o meio ambiente. No médio, se envolva com a associação do seu bairro. Ajude a limpar a comunidade onde você vive. O bairro é responsabilidade de todos. No macro, as eleições estão chegando. Cada um de nós pode votar em políticos que tratam o tema sem demagogia. Promessas messiânicas como “acabar com o desmatamento” são balela. Fuja desse pessoal. Busque candidatos que tenham currículo na área, pessoas técnicas.

Por último, e mais importante, é necessário perseverança. Como levou muito tempo para que os efeitos do aquecimento global aparecessem, vai levar um tempo para sumir. Mas há esperança. Com fé e força de vontade, vamos conseguir. E esse também é meu desejo para o seu ano de 2022. Que você tenha perseverança. Todos precisamos.

* Alysson Nunes Diógenes, engenheiro eletricista, doutor em Engenharia Mecânica, é professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP).

Para mais informações sobre Mudanças Climáticas clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Central Press



Economia verde é o futuro para empresas alinhadas a produção sustentável

Conceito representa um setor da economia focado na resolução de problemas ambientais, e já é aplicado por empresas brasileiras.

Autor: Divulgação

Economia verde é o futuro para empresas alinhadas a produção sustentável

Brasil precisa produzir 5,4 bilhões de mudas nativas até 2030

Por que as dificuldades enfrentadas pelo setor de viveiros ameaça o compromisso firmado pelo Brasil no Acordo de Paris.

Autor: Divulgação

Brasil precisa produzir 5,4 bilhões de mudas nativas até 2030

Cemig adota etanol e deixa de emitir mais de 100 toneladas de CO2

Veículos da companhia passam a ser abastecidos apenas com o biocombustível de origem vegetal que libera menor quantidade de gases poluentes.

Autor: Divulgação

Cemig adota etanol e deixa de emitir mais de 100 toneladas de CO2

Nossa economia deve olhar para o futuro

Explorar petróleo perfurando alguns poços a centenas de quilômetros da costa representa um risco ambiental pequeno.

Autor: Marco Moraes

Nossa economia deve olhar para o futuro

O etanol como pilar de sustentabilidade energética no Brasil

O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é um exemplo notável de combustível com baixa emissão de carbono.

Autor: J. A. Puppio

O etanol como pilar de sustentabilidade energética no Brasil

A geopolítica do clima e as consequências de ignorar

Nos últimos anos, estamos percebendo de forma bastante clara como as questões climáticas vêm influenciando o xadrez geopolítico global.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray

A geopolítica do clima e as consequências de ignorar

Não, as praias não serão privatizadas – entenda a PEC 3/2022 e por que defendê-la

É necessário que o bem do Brasil esteja acima de qualquer preciosismo político.

Autor: Lucas Sampaio


Cemig recicla quase 100% dos resíduos sólidos gerados pela companhia

Desde 2020, a empresa evitou o descarte de 200 mil toneladas de materiais no meio ambiente.

Autor: Divulgação

Cemig recicla quase 100% dos resíduos sólidos gerados pela companhia

Minas garante a preservação de espécies raras de fauna e flora

As unidades de conservação (UCs) em Minas Gerais, geridas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), são verdadeiros oásis para a conservação da natureza.

Autor: Divulgação

Minas garante a preservação de espécies raras de fauna e flora

Traças de roupas e livros: curiosidades e prejuízos causados pelos insetos

Encontradas em lares, roupas e livros, as traças tem hábitos alimentares e de sobrevivência distintos, de acordo com Biólogo do CEUB.

Autor: Divulgação

Traças de roupas e livros: curiosidades e prejuízos causados pelos insetos

Rio Grande do Sul: a reconstrução passa pela recuperação da vegetação nativa

A nova realidade criada pela tragédia exige igualmente novas respostas da gestão pública, incluindo um olhar prioritário para a questão ambiental.

Autor: Divulgação

Rio Grande do Sul: a reconstrução passa pela recuperação da vegetação nativa

Investir em saneamento traz retorno para a saúde

A aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, em julho de 2020, trouxe novas e importantes perspectivas para o avanço da infraestrutura do setor.

Autor: Elzio Mistrelo

Investir em saneamento traz retorno para a saúde