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Não a espuma floral

Não a espuma floral

20/07/2020 Levy Seiya Maeda e Ticiana Giovannetti

É possível que você esteja na fase da organização do seu casamento e consequentemente, pensando em sua decoração.

No Brasil, a absoluta maioria dos cenários que levam flores em sua composição, abarcam também as espumas florais.

Resumidamente, são blocos de plástico comprimido, que têm por objetivo ser a base dos arranjos onde as hastes serão espetadas, oferecendo teoricamente mais controle e facilidade.

Hoje, com a cultura sustentável e maior preocupação com os impactos das nossas atividades no meio ambiente, a utilização da espuma floral é internacionalmente considerada irresponsável e inaceitável. Apesar de várias reformulações, o material ainda é tóxico e poluente.

Após o uso, quando a água dos vasos é despejada nas pias e/ou ralos, os microplásticos vão para os oceanos, onde diversos estudos apontam sua presença em grande escala, estima-se que até 2050, a quantidade de plástico nos oceanos será maior que a de peixes.

Além disso, é ingerido por esses animais marinhos que por sua vez, servem de alimento para os seres humanos, portanto, no final do ciclo você pode estar consumindo-o.

Nacionalmente, continua sendo a primeira opção de muitos decoradores. Podemos afirmar que a dificuldade em abandoná-la, deriva-se diretamente de uma agrura em libertar-se da zona de conforto.

É inegável que o material, proporciona praticidade: além de manter as flores no lugar e facilitar o transporte dos vasos, funciona como também como fonte de água. Porém, a grande questão é o preço que pagamos por essa comodidade.

Existem diversas técnicas para a substituição das espumas florais, entre elas, é possível utilizar diferentes materiais como arames, telas de galinheiro, musgos vivos e até abusar da criatividade, equilibrando a utilização entre flores de corte e plantadas, dando assim espaço para novos estilos e composições.

Vale lembrar que além dos benefícios ao meio ambiente, essa mudança também tem um efeito muito positivo para os arranjos em si, que ganharam desenhos mais orgânicos, soltos e leves. Ou seja, é uma revolução do bem.

Um ótimo exemplo, que demonstra como são realizáveis tais transformações, ocorreu no casamento do Príncipe Harry e Meghan Markle, que apresentou um enorme arco de flores, totalmente construído com uma base de madeira unida à pequenos vasos reutilizáveis com água.

Uma vez que estamos falando do casamento real considerado como mais importante do século, percebemos que além de necessário, é viável manter a beleza de um evento com materiais sustentáveis.

Resumidamente, substituir a espuma floral por alternativas sustentáveis é benéfico para o planeta e para a espécie, é possível e esteticamente, ainda melhor.

Porém, iniciar um diálogo que provoca impacto em um país que ainda está na contramão do mundo, sempre é desafiador.

De certa maneira, é gratificante pensar que as grandes mudanças no mundo, nunca foram construídas a partir de processos fáceis.

Atitudes positivas geram o bem para todos, é importante deixar de lado antigos métodos, modernizar sua empresa e entregar um serviço com maior qualidade.

Não é mais uma tendência, é uma obrigação. Somos um novo movimento.

* Levy Seiya Maeda é sócio fundador e diretor da Villa Mandacaru, empresa especializada na realização de casamentos sustentáveis.

* Ticiana Giovannetti é fundadora e decoradora na empresa Bohemian Village, empresa especializada em decoração sustentável de casamentos.

Fonte: Vervi Assessoria de Imprensa



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