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O papel das empresas de saneamento diante da crise hídrica

O papel das empresas de saneamento diante da crise hídrica

29/03/2025 André Ricardo Telles

O Brasil tem vivido ondas de calor cada vez mais intensas, batendo recordes de temperatura e alterando drasticamente a rotina da população.

O papel das empresas de saneamento diante da crise hídrica

Em algumas cidades, os termômetros ultrapassam os 40°C e, com isso, o consumo de água dispara. O que muitos não percebem é que, por trás do simples ato de abrir a torneira e se refrescar, há um sistema complexo que precisa funcionar sem falhas para garantir que essa água continue chegando às casas, hospitais, escolas e indústrias.

No entanto, os desafios são grandes. Em diversas regiões, o aumento da demanda, combinado com longos períodos de seca, tem levado a crises de abastecimento. Famílias precisam racionar água, caminhões-pipa são enviados para áreas mais afetadas e as autoridades entram em estado de alerta. Mas até que ponto estamos preparados para enfrentar essa realidade que se tornará cada vez mais comum?

A crise hídrica não afeta apenas o presente. Ela coloca em risco o futuro. As mudanças climáticas continuarão impactando os padrões de chuva, tornando eventos extremos mais frequentes.

Além disso, o desperdício de água no Brasil agrava ainda mais o problema: cerca de 40% da água tratada é perdida devido a vazamentos e sistemas ineficientes. Esse número é alarmante e precisa ser reduzido com urgência.

Diante desse cenário, as empresas de saneamento têm um papel importante na mitigação desses problemas. Investir em infraestrutura robusta, modernizar sistemas de distribuição e reduzir perdas de água são algumas das medidas necessárias para garantir que o abastecimento não seja interrompido nos momentos críticos.

No entanto, essas ações precisam estar acompanhadas de uma abordagem estratégica e inovadora.

Possuímos grandes tecnologias que oferecem soluções promissoras. A dessalinização da água do mar, amplamente utilizada em países como Israel, e o reuso de efluentes tratados para abastecimento industrial e irrigação são exemplos de alternativas viáveis que podem aliviar a pressão sobre os mananciais.

Também é fundamental o fortalecimento da regulação e a ampliação de parcerias estratégicas entre setor público e privado e o investimento em inovação. O enfrentamento da crise hídrica passa pela modernização do saneamento e pelo compromisso de todos os atores envolvidos com um futuro mais seguro e sustentável.

Precisamos sair do discurso e adotar uma postura mais proativa. Empresas, governo e sociedade devem agir juntos para garantir que a água, um recurso vital à vida, seja protegida e utilizada de forma sustentável.

Se queremos um futuro onde a escassez de água não seja uma realidade constante, precisamos encarar essa questão com seriedade e agir agora. A adaptação é inevitável, mas a inovação e o compromisso podem fazer toda a diferença.

* André Ricardo Telles é CEO da Ecosan, empresa de soluções sustentáveis para o tratamento de água e recuperação de efluentes. 

Foto: Divulgação/Freepik

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Fonte: Vervi Assessoria



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