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Recuperação do Rio Paraopeba: desafios após o rompimento em Brumadinho

Recuperação do Rio Paraopeba: desafios após o rompimento em Brumadinho

02/02/2025 Divulgação

Iniciativas detalham os esforços para restaurar a qualidade ambiental da região, além de promover ações socioeconômicas nas comunidades impactadas.

Recuperação do Rio Paraopeba: desafios após o rompimento em Brumadinho

O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Sisema) divulgou um relatório com as principais ações realizadas em 2024 para a recuperação da Bacia do Rio Paraopeba, seis anos após o rompimento das barragens em Brumadinho. As iniciativas detalham os esforços para restaurar a qualidade ambiental da região, além de promover ações socioeconômicas nas comunidades impactadas. 

Entre os destaques do período está a recuperação das primeiras áreas atingidas pela passagem dos rejeitos, incluindo as regiões conhecidas como Remanso 1B e Braço Sul/Remanso 1A. As áreas abrangem cerca de 3,95 e 0,49 hectares, respectivamente, e são pioneiras no sequenciamento completo das etapas de recuperação ambiental, que vão desde a reconformação do terreno até o plantio de espécies nativas e monitoramento contínuo. 

Outras ações incluem a dragagem do Rio Paraopeba, que, em 2024, removeu 43 mil metros cúbicos de rejeitos, mais que o dobro do total registrado no ano anterior. Além disso, foram iniciados testes de dragagem mecanizada, técnica que promete acelerar a remoção de rejeitos e otimizar o processo de recuperação. 

Monitoramento e participação comunitária 

O envolvimento das comunidades tem sido uma prioridade. Reuniões públicas realizadas em novembro de 2024 nas localidades de Alberto Flores, Córrego do Feijão, Tejuco e outras permitiram a apresentação do Projeto Conceitual de Recuperação Socioambiental da Bacia do Ribeirão Ferro-Carvão e parte do Ribeirão Casa Branca. Durante esses encontros, moradores tiveram a oportunidade de dialogar com representantes da mineradora Vale, responsáveis pela execução das ações de reparação, bem como apresentar expectativas quanto ao projeto. 

Essas reuniões também subsidiaram a elaboração do Plano Diretor Ambiental, documento que ordenará os usos possíveis para as áreas afetadas e norteará a criação do Parque Municipal Ferro-Carvão. 

Investimentos e compensações 

A Vale, como parte do Acordo Judicial de Reparação Integral firmado em 2021, destinou mais de R$ 1,5 bilhão para ações de compensação socioambiental. Esse montante foi aplicado em projetos como o fortalecimento do Sisema, melhorias no monitoramento de barragens e a implementação de programas de educação ambiental. 

No âmbito do saneamento básico, um Termo de Compromisso assinado em julho de 2024 transferiu aos municípios a responsabilidade pela execução de obras, com apoio técnico e financeiro. Até janeiro de 2025, 17 dos 26 municípios beneficiados já haviam firmado contratos. 

Planos futuros 

O cronograma de recuperação prevê intervenções progressivas até 2026, incluindo a restauração de áreas de vegetação, nascentes e calhas de rios. Além disso, o manejo de rejeitos continuará sendo aprimorado, com a meta de remover 12,4 milhões de metros cúbicos até 2030. 

Embora os avanços sejam significativos, o processo de recuperação segue desafiador, exigindo monitoramento contínuo, ajustes técnicos e a manutenção do diálogo com as comunidades. O esforço conjunto entre órgãos ambientais, governo e sociedade é essencial para se garantir a efetividade das ações e da restauração da bacia do Rio Paraopeba. 

Clique aqui para ter acesso ao relatório produzido pelo Sisema.

Foto:  Sisema / Divulgação 

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Fonte: SECOM



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