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Estudantes brasileiros rejeitam FIES como forma de financiamento

Estudantes brasileiros rejeitam FIES como forma de financiamento

30/01/2024 Divulgação

30% dos entrevistados não aceitariam de forma alguma o financiamento ou preferem outras formas de pagamento, mesmo se houvesse vaga disponível.

Estudantes brasileiros rejeitam FIES como forma de financiamento

Segundo pesquisa realizada pela Somos Young, um dos maiores conglomerados de relacionamento, captação, cobrança e crédito para a educação no Brasil, estudantes brasileiros que buscam ingressar no ensino superior em instituições de qualidade e credibilidade elevadas, devem enfrentar diversos obstáculos, dentre eles, a disponibilidade de vagas, altas mensalidades e concorrência em programas de financiamento estudantil.

A pesquisa ouviu 35 mil estudantes nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. 48,4% com idades entre 18 e 24 anos e 35% acima dos 30 anos de idade, sendo 67,1% dos entrevistados egressos do ensino médio em escolas públicas e 32,9% de particulares. Os dados foram coletados entre os meses de novembro e dezembro de 2023.

A maioria dos entrevistados pretende ingressar no ensino superior já no primeiro semestre de 2024, sendo que os 57,9% somados aos que declararam o desejo de ingressar em qualquer momento chegam a 80%, o que reflete o interesse do estudante em cursar a graduação de forma imediata. Apenas 4,2% dos entrevistados desistiram de ingressar.

O levantamento ainda apontou que, hoje, o maior desafio do estudante universitário é o pagamento das mensalidades nas instituições de qualidade, tradicionalmente mais elevadas que as médias nacionais. Segundo base da pesquisa, 38,5% dos entrevistados aceitariam o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) se tivesse vaga disponível e 31% aceitariam apenas se alcançassem um elevado percentual de financiamento. Contudo, entre os que não aceitariam de forma alguma o Fies, somados aos que preferem outras formas de parcelamento, temos mais de 30% dos entrevistados, o que reflete uma percepção cada vez mais negativa do programa governamental, bastante superior àquela percebida em anos anteriores.

Vale ressaltar que 67,5% dos interessados em estudar em instituições de grande credibilidade, preferem cursos presenciais, 24% optam pelo híbrido e 8,5% pelo ensino a distância (EAD). Este percentual acompanha a percepção de qualidade que estas modalidades provocam no público mais exigente de uma formação superior com reputação ilibada. No ensino presencial, o percentual de trabalhadores é muito próximo ao de estudantes oriundos de escolas públicas e deixa clara a necessidade de cursos voltados para o turno noturno e ao atendimento das expectativas deste perfil de estudante, em média 66%.

Sobre a escolha por uma instituição de ensino, 64,6% já se decidiram, contudo, o número não necessariamente se refletirá na conversão de matrículas, em função de limitações financeiras e falta de subsídios federais para este fim. Ainda, a pesquisa revela que 3 em cada 10 estudantes ainda não sabem onde desejam ingressar. Os critérios de maior atração destes estudantes para a realização da escolha pela instituição de ensino na qual confiar a sua formação superior, são: Credibilidade (56,1%), mensalidades acessíveis (24,5%), localização (7,9%) e fácil acesso a transporte (5,5%), são os principais motivos de escolha.

Presencial e EAD

55,8% dos entrevistados que optam pelo ensino presencial, declaram que a qualidade desta modalidade é incomparável com as demais. Tirar dúvidas direto com os professores em aulas práticas, em conjunto com a confiança em maior empregabilidade após formados, são fatores relevantes para estes estudantes (41,4%).

Dos que optam pelo ensino híbrido, os principais motivos para desejar aulas presenciais são: o forte interesse pelas aulas práticas (56,6%), a possibilidade de tirar dúvidas com professores e de poder fazer imersões em espaços profissionais (somam quase 30% das preferências), mostrando como o papel do docente é bem visto como critério de avaliação.

Ainda, para quem fez a opção pela modalidade híbrida, 48,7% considera 3 dias de aulas presenciais na semana a quantidade ideal, o que enquadra estes cursos na modalidade “presencial” e não “EAD”, do ponto de vista regulatório.

Sobre a escolha do ensino a distância, para este perfil de estudantes, os motivos estão divididos entre valores de mensalidades mais baixos (35,9%) e falta de tempo para ir à faculdade todos os dias (32%). Ambos os argumentos são aplicáveis ao ensino híbrido também.

Quanto aos valores que consideram justos para investir nas mensalidades de instituições de qualidade, para os que gostariam de estudar na modalidade presencial, 47,4% consideram justas as mensalidades acima de R$ 800,00 e 35,4% acima de R$ 1.000,00. Este último percentual faz sentido, uma vez que reflete, praticamente, o mesmo percentual de egressos do ensino médio particular. Apenas 22% consideram acessível mensalidades acima de R$ 1.500,00, para modalidade presencial.

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Fonte: Press FC



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