O alerta da Cemig para riscos elétricos
O alerta da Cemig para riscos elétricos
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) emite um alerta sério: acidentes elétricos matam tanto quanto doenças graves no Brasil.

Em 2024, 759 pessoas perderam a vida devido à eletricidade, um número que se equipara a óbitos por meningite bacteriana e supera o da leptospirose. A empresa ressalta que, muitas vezes, o perigo reside em instalações elétricas precárias, especialmente dentro de casa.
No último ano, a Abracopel registrou 2.373 acidentes relacionados à eletricidade, um aumento de mais de 11% em relação a 2023. O engenheiro de Segurança do Trabalho da Cemig, Alexandre Pinto da Silva, aponta que mais da metade desses casos ocorre em ambientes domésticos, impulsionados por fios e cabos irregulares, que superaquecem e podem causar incêndios. O especialista da Cemig enfatiza que casas antigas, onde a fiação é frequentemente negligenciada em reformas, estão em maior risco.
A utilização de benjamins e extensões para ligar múltiplos aparelhos é uma prática perigosa, pois pode sobrecarregar a rede elétrica, levando a curtos-circuitos e, em casos extremos, incêndios e acidentes fatais. O engenheiro desaconselha as "gambiarras" e recomenda que aparelhos de alta potência, como chuveiros e micro-ondas, tenham circuitos próprios. A Cemig ainda destaca a importância de se ter um projeto elétrico nas residências, além de contratar profissionais qualificados para qualquer serviço.
Outro ponto crucial é a instalação do dispositivo DR, que detecta fugas de corrente e desliga o sistema imediatamente, prevenindo choques elétricos. Desde 1997, este dispositivo é obrigatório em áreas úmidas, como banheiros e cozinhas. O especialista da Cemig reforça a necessidade de verificar se a rede elétrica suporta a carga de novos equipamentos e, se preciso, solicitar a alteração da carga à empresa.
O alerta se estende ao uso de carregadores e outros aparelhos. Recomenda-se carregar celulares em superfícies lisas e ventiladas, longe de materiais combustíveis. O uso de filtros de linha de qualidade é preferível ao de benjamins. A Qualifio, entidade que fiscaliza a qualidade de fios e cabos, revelou que, no primeiro semestre de 2025, a maioria das amostras de 62 fabricantes estavam fora dos padrões de segurança. A conscientização sobre esses riscos é fundamental para evitar tragédias.
Foto: Divulgação/Freepik
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