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Esteatose Hepática

Esteatose Hepática

10/07/2025 Divulgação

Popularmente conhecida como gordura no fígado, é uma condição em que ocorre o acúmulo anormal de gordura nas células do fígado (hepatócitos).

Embora o fígado armazene pequenas quantidades de gordura normalmente, quando esse acúmulo ultrapassa um certo limite, a esteatose hepática se desenvolve e pode comprometer a função do órgão.

Tipos de Esteatose Hepática

Existem duas classificações principais de esteatose hepática, com causas distintas:

Esteatose Hepática Alcoólica: É causada pelo consumo excessivo e prolongado de álcool. O álcool provoca inflamação e lesões no fígado, levando ao acúmulo de gordura.

Esteatose Hepática Não Alcoólica (EHNA): É a forma mais comum e está associada a hábitos e estilos de vida pouco saudáveis. Estima-se que 20% a 30% da população adulta tenha algum grau de EHNA.

Causas da Esteatose Hepática Não Alcoólica

As principais causas da esteatose hepática não alcoólica incluem:

Obesidade e sobrepeso: São as causas mais comuns, responsáveis por cerca de 60% dos casos.

Diabetes e pré-diabetes: Distúrbios no metabolismo da glicose contribuem para o acúmulo de gordura.

Colesterol alto e triglicerídeos elevados: O excesso de gordura no sangue sobrecarrega o fígado.

Sedentarismo: A falta de atividade física contribui para o acúmulo de gordura no corpo.

Má alimentação: Dietas ricas em gorduras, açúcares e alimentos processados aumentam o risco.

Perda ou ganho muito rápido de peso: Mudanças drásticas de peso podem impactar o fígado.

Pressão alta (hipertensão).

Uso de alguns medicamentos: Certos remédios, como corticoides, estrógenos, amiodarona, antirretrovirais, diltiazem e tamoxifeno, podem causar esteatose como efeito colateral.

Inflamações crônicas no fígado.

Doenças metabólicas: Em crianças, algumas doenças metabólicas podem ser a causa.

Síndrome do ovário policístico (SOP).

Hipotireoidismo.

Apneia do sono.

Sintomas

Na maioria dos casos, a esteatose hepática é uma doença silenciosa, especialmente nos estágios iniciais. Ela costuma ser descoberta em exames de rotina, como a ultrassonografia abdominal.

Quando os sintomas aparecem, geralmente indicam que a doença já está em um estágio mais avançado ou que há inflamação (esteato-hepatite). Os sintomas podem incluir:

Cansaço excessivo e fadiga constante.

Sensação de peso, desconforto ou dor no lado direito do abdômen.

Barriga inchada.

Perda de apetite.

Fraqueza ou mal-estar geral.

Náuseas e, em alguns casos, vômitos.

Dor de cabeça constante.

Em casos mais avançados, podem surgir sinais de comprometimento hepático grave, como:

Icterícia: pele e olhos amarelados.

Ascite: acúmulo de líquido no abdômen.

Edema: inchaço nas pernas.

Emagrecimento sem causa aparente.

Fezes mais claras.

Coceira na pele.

Complicações

Se não for tratada adequadamente, a esteatose hepática pode progredir para condições mais graves, como:

Esteato-hepatite (inflamação do fígado): A gordura acumulada causa inflamação no fígado.

Fibrose hepática: Cicatrização do tecido hepático devido à inflamação crônica.

Cirrose hepática: Estágio avançado da fibrose, onde o fígado fica gravemente danificado e não consegue funcionar corretamente.

Câncer de fígado.

Insuficiência hepática: O fígado perde sua capacidade de funcionar, podendo exigir um transplante.

A esteatose hepática também aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, e problemas renais.

Diagnóstico

O diagnóstico geralmente começa com a suspeita clínica e a detecção em exames de imagem, como:

Ultrassonografia do abdômen.

Tomografia computadorizada (TC).

Ressonância magnética (RM).

Exames de sangue podem ser solicitados para avaliar a função hepática e a presença de inflamação. Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia do fígado para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão do dano.

Tratamento

Não existe um medicamento específico que cure a esteatose hepática, mas o tratamento se baseia em mudanças no estilo de vida para controlar as causas subjacentes e prevenir a progressão da doença. Os pilares do tratamento incluem:

Perda de peso: É fundamental para pacientes com sobrepeso ou obesidade. Uma perda de 3% a 5% do peso corporal já pode reduzir a gordura no fígado, e perder 7% pode diminuir a inflamação.

Alimentação saudável e equilibrada:

Reduzir o consumo de alimentos processados, frituras, doces, gorduras saturadas e açúcares.

Aumentar a ingestão de vegetais, frutas, grãos integrais, proteínas magras (como feijão, leguminosas e nozes) e gorduras saudáveis (azeite de oliva).

Limitar o consumo de sal.

Prática regular de exercícios físicos: Atividades físicas de intensidade moderada ajudam a perder peso e melhorar o metabolismo.

Controle de doenças associadas: Gerenciar condições como diabetes, colesterol alto, hipertensão e síndrome metabólica com acompanhamento médico e medicamentos, se necessário.

Evitar o consumo de álcool: Essencial para a esteatose hepática alcoólica e recomendado para a não alcoólica.

Medicamentos: Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar no tratamento, como vitamina E (para casos com esteato-hepatite e fibrose), metformina e pioglitazona (para diabéticos), ou orlistat (para controle de peso). No entanto, esses medicamentos devem ser usados sob orientação médica e em conjunto com as mudanças no estilo de vida.

Com o tratamento adequado e o comprometimento do paciente, é possível regredir o quadro de gordura no fígado ou, pelo menos, estabilizar a doença e prevenir complicações mais graves. O diagnóstico precoce é crucial para um melhor prognóstico.

Se você suspeita de esteatose hepática, procure um médico para avaliação e orientação.

Fonte: Gemini



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