Ludopatia
Ludopatia
A ludopatia funciona de forma similar a outros vícios, como o de álcool e drogas.
A ludopatia, também conhecida como jogo patológico ou ludomania, é um transtorno psicológico que se manifesta como o vício em jogos de azar. É uma condição séria, reconhecida como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na qual a pessoa tem uma compulsão incontrolável para jogar, mesmo sabendo das consequências negativas.
Esse comportamento compulsivo não está ligado apenas aos jogos de cassino, mas a qualquer tipo de aposta, incluindo jogos online, "jogo do tigrinho", apostas esportivas e loterias.
Como a ludopatia se manifesta?
A pessoa sente uma necessidade crescente de apostar para obter a mesma excitação inicial. Isso se deve à liberação de dopamina (o "hormônio do prazer") no cérebro durante o jogo, o que cria um ciclo vicioso de busca por essa sensação.
Alguns dos principais sinais e sintomas incluem:
Preocupação excessiva com o jogo, pensando constantemente em apostas passadas ou planejando as próximas.
Aumentar o valor das apostas para sentir a mesma emoção.
Irritabilidade e inquietação ao tentar parar ou diminuir o ritmo.
Mentir para esconder a extensão do vício de familiares e amigos.
Arriscar ou perder relacionamentos, emprego e oportunidades importantes por causa do jogo.
Recorrer a outros para conseguir dinheiro e pagar dívidas de jogo.
Usar o jogo como fuga de problemas ou sentimentos negativos, como ansiedade e depressão.
O que causa e como tratar a ludopatia?
A ludopatia pode ser desencadeada por diversos fatores, incluindo predisposição genética, problemas de saúde mental (como depressão e ansiedade), e a facilidade de acesso aos jogos.
Felizmente, a ludopatia tem tratamento. O plano terapêutico geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com a combinação de psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), e, em alguns casos, o uso de medicamentos.
Grupos de apoio, como os Jogadores Anônimos, e o suporte da família também são essenciais para a recuperação. Se você ou alguém que você conhece está sofrendo com esse problema, é fundamental buscar ajuda profissional de psiquiatras ou psicólogos.
Fonte: Gemini


